Autor: terapeutaconecta

  • Você tem NOMOFOBIA?

    Você tem NOMOFOBIA?

    Você tem NOMOFOBIA?

    Você tem Nomofobia? Descubra os Sintomas e Como Prevenir

    A palavra pode soar estranha, mas nomofobia já é considerada por muitos pesquisadores como o vício mais comum do século 21.

    Com o avanço da tecnologia, o celular deixou de ser apenas um meio de comunicação para se tornar parte essencial da vida moderna. Mas até que ponto essa dependência é saudável?


    O que é Nomofobia?

    O termo vem da expressão britânica “no-mobile-phone-phobia” e foi usado pela primeira vez em estudos psicológicos realizados no Reino Unido em 2008. A pesquisa analisava o impacto do celular nos níveis de estresse das pessoas.

    A nomofobia é caracterizada pelo medo de ficar sem o aparelho celular, sem sinal de internet ou até mesmo sem bateria.


    Nomofobia é uma Doença?

    Embora ainda não esteja oficialmente incluída nos manuais de diagnóstico psiquiátrico, a nomofobia já preocupa profissionais da saúde.
    Nos consultórios, é cada vez maior o número de pacientes relatando ansiedade, compulsão e prejuízos físicos e sociais relacionados ao uso excessivo do celular.


    Sintomas da Nomofobia

    Alguns sinais que podem indicar a presença do transtorno:

    • Ansiedade ao ficar sem o celular.
    • Medo de ficar sem bateria ou sem internet.
    • Diminuição do rendimento escolar ou profissional.
    • Irritação ou estresse em ambientes sem conexão.
    • Uso compulsivo do celular em situações inadequadas, como ao dirigir, comer ou até mesmo no banheiro.

    Em muitos casos, os sintomas estão associados a transtornos como fobia social, agorafobia, transtorno de pânico ou depressão.


    Quais são os Riscos da Nomofobia?

    A dependência do celular pode gerar consequências sérias, como:

    • Aumento da ansiedade.
    • Prejuízos físicos, como lesões motoras.
    • Crescimento no número de acidentes de trânsito.
    • Impactos negativos nas relações sociais e familiares.

    Como Prevenir a Nomofobia?

    Para manter uma relação saudável com a tecnologia, algumas práticas podem ajudar:

    1. Questione-se sobre a real necessidade de usar o celular.
    2. Faça refeições sem o aparelho ao lado.
    3. Inicie o dia com hábitos tranquilos no ambiente familiar.
    4. Priorize a vida social real e valorize seus amigos presenciais.
    5. Reserve um dia da semana para a higiene mental: esporte, arte, música ou hobbies — longe do celular.
    6. Dê atenção às pessoas ao seu redor, especialmente em rodas de conversa ou restaurantes.
    7. Lembre-se: informação não é sinônimo de sabedoria.

    Reflexão Final

    A nomofobia pode parecer apenas um comportamento moderno, mas quando não controlada, pode trazer sérios riscos à saúde mental, física e social.
    Por isso, vale a pena observar seus hábitos e, se necessário, buscar ajuda profissional para recuperar o equilíbrio entre a vida digital e a vida real.

    Beijos reais e virtuais para todos. Até a próxima semana!

    Autor : PsicologoFrederico Ramos Ferreira

    CRP RJ . 05.25798

    https://terapeutaconecta.com.br/terapeuta/72

  • Jogos Perigosos

    Jogos Perigosos

    Jogos Perigosos

    Autor : Frederico Ramos Ferreira- Psicologo

    Não é de agora que o vício em jogos eletrônicos vem chamando a atenção de pesquisadores e profissionais de saúde do mundo inteiro.

    O problema denominado de Distúrbio em Games (Gaming Disorder) anunciado no último mês de junho pela OMS (Organização Mundial da Saúde), já pode ser considerado uma prévia para a inclusão da doença no Código Internacional de Doenças Mentais (CID 10), em sua versão atualizada (CID 11),
    a ser apresentada em maio de 2019.

    Apesar da complexa abrangência, o documento é uma das principais ferramentas epidemiológicas do cotidiano médico, que visa monitorar a incidência e prevalência de doenças, através de uma certa padronização, apresentando um panorama amplo da situação de saúde dos países e de suas populações.

    No lugar de “demonizar” o uso dos jogos eletrônicos, devemos considerar a diferença existente entre o bom e o mau uso dos chamados games.

    Em vista de enfatizar os efeitos nocivos do uso compulsivo dos jogos, deixemos para apresentar em outra oportunidade os efeitos benéficos dessa tecnologia no desenvolvimento intelectual e relacional observados de forma mais genérica.

    Os principais sinais de alerta, além da evidente perda do controle no uso, são a manutenção do comportamento repetitivo, mesmo diante de prejuízos sociais, e a priorização dos jogos em detrimento de atividades básicas diárias, tais como comer, dormir, fazer a higiene e produzir algo.

    Como se diz na expressão popular, trocando em miúdos, fique atento se o vício do seu filho ou de outros está dominando o estado real neurológico, o pensamento e as preocupações. Procure observar o montante de tempo, a duração e a frequência do uso dos equipamentos.

    Caso positivo, procure orientação médica e busque conscientizar de alguma forma o indivíduo para aceitar um tipo de ajuda.

    Não se sinta fracassado ou fracassada no desempenho do seu papel familiar. Sentir-se assim, além de não ajudar em nada, pode piorar ainda mais a situação.

    Confie nos profissionais de saúde especializados e procure seguir todas as recomendações existentes.

    Em breve, publicaremos alguns estudos e reflexões no que diz respeito as possíveis causas psicológicas sobre o uso compulsivo e o vício em jogos eletrônicos.

    Saúde sempre e um grande beijo!

    https://terapeutaconecta.com.br/terapeuta/72

  • As Fronteiras das Toxicomanias

    As Fronteiras das Toxicomanias

    As Fronteiras das Toxicomanias

    Autor: Frederico Ramos – Psicólogo Clínico e Psicanalista

    Descubra como a integração de tratamentos e a abordagem interdisciplinar são essenciais no combate à dependência química. Saiba por que quebrar estigmas e promover conscientização é um passo vital para a recuperação.


    A urgência de um novo paradigma no tratamento da dependência química

    A dependência química é uma doença complexa, crônica e de múltiplas causas. O desafio de integrar o atendimento ao usuário de drogas vai além de uma questão clínica — trata-se de uma mudança de paradigma que visa transformar o modelo fragmentado de cuidado que, por décadas, alimentou o aumento das internações hospitalares e agravou os índices de violência urbana e doméstica.

    Consequências invisíveis da dependência: além dos sintomas superficiais

    Durante muito tempo, a abordagem clínica centrou-se apenas nos sintomas aparentes da dependência. Assim como ocorre com pacientes depressivos que tratam apenas os efeitos e não a causa central do sofrimento, os dependentes químicos muitas vezes recebem atenção para as consequências — acidentes, doenças associadas, conflitos familiares — mas não para a raiz da compulsão.

    Essa postura superficial resulta em tratamentos ineficazes, elevando os custos para o sistema de saúde pública e promovendo a reincidência da doença.

    A importância da formação e da abordagem interdisciplinar

    Um dos maiores entraves no combate à dependência química está na formação dos profissionais da saúde. Muitos ainda não reconhecem a compulsão como doença central e continuam focando apenas em suas repercussões.

    É necessário que todos os envolvidos — médicos, psicólogos, assistentes sociais, educadores e familiares — compartilhem um discurso afinado e sem julgamentos. Essa abordagem interdisciplinar é fundamental para garantir que o paciente tenha suporte contínuo e consistente em todas as etapas da recuperação.

    Grupos terapêuticos e a força da identificação

    O tratamento da dependência química também passa pela força dos grupos terapêuticos. Enxergar nos outros a própria luta cria uma rede de apoio emocional poderosa. O espelho deixa de refletir uma dor solitária e passa a revelar uma jornada coletiva de superação.

    Esses grupos oferecem não apenas escuta e acolhimento, mas também um espaço para que o indivíduo possa se expressar, refletir sobre seus hábitos e desenvolver novas estratégias para lidar com a compulsão.

    O papel dos grupos de mútua ajuda e o apoio psicológico

    Além do acompanhamento médico e psicológico individual, os grupos anônimos de mútua ajuda têm um papel essencial. Através do compartilhamento de experiências, acolhimento mútuo e incentivo à perseverança, esses grupos promovem a prevenção de recaídas e ajudam na construção de uma nova identidade, livre da dependência.

    A constância dos encontros e o compromisso coletivo fortalecem os laços afetivos e sociais, elementos fundamentais para o sucesso no tratamento.

    Políticas públicas, integração de serviços e combate ao estigma

    Para que o tratamento da dependência química seja realmente eficaz, é indispensável a integração entre os setores públicos e privados, além de uma vontade política firme em promover políticas públicas sérias, livres de estigmas e preconceitos.

    Tratar o usuário de drogas como doente — e não como criminoso ou moralmente fraco — é o ponto de partida para uma abordagem humanizada, preventiva e transformadora.


    Conclusão: tratar é conscientizar e integrar

    Tratar a dependência química não é apenas medicar ou internar. É proporcionar ao indivíduo e à sua família recursos concretos, apoio contínuo e um ambiente livre de julgamentos. É reconhecer a doença em sua complexidade, romper barreiras culturais e oferecer caminhos reais para a transformação.

    Ao unirmos forças, saberes e empatia, damos um passo importante rumo a uma sociedade mais consciente, inclusiva e saudável.

    Autor : Frederico Ramos

    Psicologo e Psicanalista .

    https://terapeutaconecta.com.br/terapeuta/72

  • O Poder do Apoio Familiar na Recuperação da Dependência Química.

    O Poder do Apoio Familiar na Recuperação da Dependência Química.

    O Poder do Apoio Familiar na Recuperação da Dependência Química.

    Autor: Psicologo Ailton Paulino dos Santos Júnior

    Hoje em dia, muitas pessoas acreditam que internar um ente querido em uma clínica ou comunidade terapêutica é a melhor solução. No entanto, ao longo do tempo em que trabalhei nesses espaços, percebi que cerca de 90% dos pacientes acabavam recaindo no uso de álcool e drogas. Muitos, inclusive, deixavam a clínica e, no mesmo dia, já procuravam a substância novamente.

    Essa realidade me fez refletir: o confinamento por longos períodos — de nove meses a um ano — não garante, por si só, a conscientização e transformação necessárias para uma mudança de vida. A recuperação não depende apenas do isolamento, mas principalmente de apoio, afeto e acompanhamento adequado.

    A presença ativa da família durante o tratamento faz toda a diferença. Quando o paciente sente que não está sozinho, que há alguém acreditando nele, o processo se torna mais leve, mais rápido e mais efetivo. O suporte familiar, aliado ao acompanhamento psicológico e psiquiátrico, fortalece a autoestima e a motivação para seguir em frente.

    É claro que há situações em que a internação é necessária, principalmente quando não há quem possa acompanhar o tratamento de perto ou quando o quadro clínico exige esse cuidado. Mas, sempre que possível, estar presente, cuidar com amor e atenção, é um ato de enorme valor.

    Falo isso com conhecimento de causa. Eu mesmo enfrentei a dependência do álcool e das drogas por muitos anos. Cheguei ao fundo do poço, perdi oportunidades, me afastei de pessoas importantes e quase me perdi de mim mesmo. Mas foi quando recebi o apoio verdadeiro da minha família que tudo começou a mudar. Eles não desistiram de mim. Estiveram ao meu lado nos momentos mais difíceis, mesmo quando eu já não acreditava em mim. Com esse suporte e com acompanhamento profissional, consegui me recuperar.

    Hoje estou limpo, fortalecido e com um propósito: ajudar outras pessoas que passam pelo mesmo desafio. Compartilho minha história porque acredito que ninguém precisa enfrentar isso sozinho — e porque eu sou prova viva de que a recuperação é possível.

    Vale lembrar que esse problema afeta toda a família, direta ou indiretamente. E para que o tratamento funcione, é essencial que o paciente tenha um forte desejo de mudar. Sem essa disposição interior, infelizmente, o processo pode se tornar apenas uma perda de tempo, energia e relações importantes.

    Por isso, se você está enfrentando a dependência química, olhe para além do efeito momentâneo da substância. Reflita sobre o que realmente tem valor em sua vida. Acredite: é possível parar, com força de vontade, responsabilidade e o apoio de quem te ama.

    Autor: Psicologo Ailton Paulino dos Santos Júnior

    https://terapeutaconecta.com.br/terapeuta/ailton-paulino-dos-santos-junior

  • Maconha faz mal? Entenda o que ela causa no corpo e na mente

    Maconha faz mal? Entenda o que ela causa no corpo e na mente

    Maconha faz mal? Entenda o que ela causa no corpo e na mente.

    Autora : Jaqueline Peixoto de Lima Lopes

    A ideia de que a maconha é uma droga “leve” ou “natural” ainda está presente no imaginário de muitas pessoas. No entanto, essa visão pode ser extremamente perigosa — especialmente para quem está em processo de recuperação da dependência química.

    A verdade é que a maconha pode causar vício, além de provocar uma série de danos à saúde mental, física e emocional. Entenda, neste artigo, como essa substância age no organismo e os impactos que pode gerar com o uso contínuo.


    🌿 Como a maconha age no corpo?

    A principal substância psicoativa da maconha é o THC (tetrahidrocanabinol). Ao ser fumado ou ingerido, o THC se liga aos receptores do cérebro, interferindo em várias funções cognitivas e físicas, como:

    • A percepção da realidade
    • A atenção e memória de curto prazo
    • A coordenação motora
    • O tempo de reação

    Essas alterações são perceptíveis mesmo após poucas doses e se intensificam com o uso prolongado.


    🧠 Efeitos no cérebro e nas emoções

    O uso constante da maconha afeta diretamente o funcionamento emocional e psicológico do indivíduo. Entre os efeitos mais comuns estão:

    • Dificuldade de concentração e aprendizado
    • Falta de motivação e apatia
    • Episódios de ansiedade e crises de pânico
    • Paranoia, delírios e sintomas psicóticos (em casos mais graves)

    Com o tempo, pode se desenvolver a chamada síndrome amotivacional, em que a pessoa perde o interesse pelas atividades diárias, se isola socialmente e sente que nada mais faz sentido.


    ❤ Efeitos físicos do uso da maconha

    Embora muitos se atentem apenas aos efeitos mentais, os danos físicos também são significativos. Veja alguns dos principais:

    • Aceleração dos batimentos cardíacos — perigosa para pessoas com histórico de problemas cardíacos
    • Irritação pulmonar — usuários frequentes têm mais chances de desenvolver bronquite crônica
    • Alterações hormonais — como queda da libido e dificuldades relacionadas à fertilidade
    • Comprometimento do sistema imunológico — tornando o corpo mais vulnerável a infecções

    🚫 A maconha vicia?

    Sim. Apesar da crença de que a maconha não causa dependência, a ciência já comprovou o contrário. O uso frequente pode levar à tolerância (necessidade de doses maiores para o mesmo efeito) e à síndrome de abstinência, com sintomas como:

    • Irritabilidade
    • Ansiedade
    • Insônia
    • Dificuldade de concentração

    A dependência é real e pode comprometer seriamente a qualidade de vida.


    ✅ A recuperação é possível

    Abandonar o uso da maconha pode transformar a vida. Os benefícios vão muito além da saúde física: a clareza mental aumenta, o humor melhora, e a pessoa passa a ter mais disposição e vontade de viver.

    Se você está em processo de recuperação e sente saudade da “sensação” que a maconha trazia, lembre-se do preço emocional, físico e relacional que você pagava enquanto usava.

    A liberdade que você está construindo agora é muito mais valiosa do que qualquer efeito momentâneo.


    Se você ou alguém próximo precisa de ajuda para lidar com o uso da maconha ou outras substâncias, não hesite em buscar apoio profissional. O caminho da recuperação é real — e começa com o primeiro passo.

    Jaqueline Peixoto de Lima Lopes

    https://terapeutaconecta.com.br/terapeuta/37