Autor: terapeutaconecta

  • Adicção: Entenda os Mecanismos da Dependência Química e Comportamental

    Adicção: Entenda os Mecanismos da Dependência Química e Comportamental

    Adicção: Entenda os Mecanismos da Dependência Química e Comportamental

    O que é Adicção?

    por Renata Jungmann – Terapeuta em Dependência Química

    A adicção, também conhecida como dependência, é um transtorno crônico e multifacetado, marcado por uma compulsão persistente por uma substância ou comportamento, mesmo diante de prejuízos graves à saúde física, emocional, social ou profissional.

    Embora tradicionalmente associada ao uso de substâncias químicas, a adicção também engloba comportamentos como jogos de azar, sexo, compras, uso excessivo de redes sociais, entre outros.


    1. Características Fundamentais da Adicção

    a) Compulsão

    A pessoa sente uma necessidade incontrolável de repetir o comportamento ou consumir a substância, mesmo que deseje parar.

    b) Perda de Controle

    A dificuldade de controlar a frequência, intensidade ou duração do comportamento é progressiva e contínua.

    c) Persistência Apesar dos Prejuízos

    Mesmo diante de danos evidentes — físicos, emocionais, sociais ou legais — o comportamento ou uso continua.

    d) Craving (Desejo Intenso)

    O desejo constante pela substância ou comportamento domina os pensamentos, prejudicando o humor, foco e tomadas de decisão.


    2. Tipos de Adicção

    a) Adicções Químicas

    Envolvem o uso de substâncias que afetam diretamente o cérebro:

    • Álcool
    • Nicotina
    • Cocaína
    • Heroína
    • Maconha
    • Medicamentos psicotrópicos

    Essas substâncias alteram o sistema de recompensa cerebral, especialmente no que diz respeito à liberação de dopamina, neurotransmissor ligado ao prazer.

    b) Adicções Comportamentais

    Não envolvem substâncias químicas, mas ativam os mesmos circuitos de prazer e reforço cerebral:

    • Jogos de azar
    • Sexo e pornografia
    • Redes sociais e internet
    • Compras compulsivas
    • Alimentação compulsiva (açúcar, gordura, sal)
    • Workaholism (trabalho compulsivo)

    3. Bases Neurobiológicas da Adicção

    A adicção está diretamente relacionada à desregulação do sistema de recompensa do cérebro, principalmente nas áreas que liberam dopamina.

    Com o tempo:

    • O cérebro desenvolve tolerância, exigindo doses maiores ou estímulos mais frequentes para sentir o mesmo prazer.
    • A ausência da substância ou comportamento gera sintomas de abstinência, como irritabilidade, tristeza ou ansiedade intensa.

    4. Fatores que Contribuem para o Desenvolvimento da Adicção

    Diversos elementos influenciam o risco de desenvolver uma dependência:

    Fatores Genéticos

    Existe uma predisposição genética em muitos casos, especialmente quando há histórico familiar.

    Ambiente e Vivências

    • Abuso ou negligência na infância
    • Trauma psicológico
    • Pobreza ou violência
    • Estresse crônico

    Saúde Mental

    • Transtornos como: ansiedade, depressão, TDAH, transtorno de personalidade borderline, entre outros
    • A adicção pode funcionar como uma tentativa de automedicação desses estados psíquicos.

    Conclusão

    A adicção é mais do que uma escolha: é um transtorno cerebral complexo, com raízes biológicas, psicológicas e sociais. Entender seus mecanismos é o primeiro passo para prevenção, acolhimento e tratamento efetivo.

    Na Terapeuta Conecta, acreditamos em abordagens integradas e acessíveis para auxiliar quem enfrenta esse desafio. Se você ou alguém próximo está lidando com dependência, busque apoio especializado.


    Quer saber mais sobre como a terapia pode ajudar na dependência?

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  • Alcoolismo e Neuropedagogia: Um Olhar Integrado para Compreensão e Intervenção

    Alcoolismo e Neuropedagogia: Um Olhar Integrado para Compreensão e Intervenção

    Alcoolismo e Neuropedagogia: Um Olhar Integrado para Compreensão e Intervenção

    Euzeni de Matos Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Psicanalista Clínica, Terapeuta em Dependências Químicas.

    1. O que é o alcoolismo e como afeta o cérebro?

    O alcoolismo é classificado como um transtorno mental e comportamental, caracterizado pelo consumo compulsivo de álcool, mesmo diante de prejuízos significativos à saúde e à vida social.

    O uso abusivo de álcool afeta diretamente o funcionamento cerebral, comprometendo habilidades como a memória, a atenção, o julgamento crítico e o controle emocional. Além dos impactos físicos, essas alterações comprometem o processo de aprendizagem e o comportamento adaptativo.


    2. Efeitos do álcool no cérebro: uma visão neurocientífica

    Do ponto de vista da neurociência, o álcool interfere nas funções de regiões cruciais do cérebro, como:

    • Córtex pré-frontal – responsável por decisões e autocontrole;
    • Hipocampo – ligado à formação de novas memórias;
    • Sistema límbico – associado às emoções.

    O consumo crônico pode levar a síndromes graves, como a Síndrome de Wernicke-Korsakoff, gerando perdas cognitivas irreversíveis e dificultando a reabilitação do indivíduo.


    3. Como a neuropedagogia contribui para entender os efeitos do álcool

    A neuropedagogia estuda como o cérebro aprende e como as experiências podem afetar esse processo. No contexto do alcoolismo, o comprometimento neurológico dificulta:

    • A aquisição de novos conhecimentos;
    • A autorregulação emocional e comportamental;
    • A motivação para a mudança de hábitos.

    Compreender esses bloqueios é essencial para adaptar práticas pedagógicas e terapêuticas mais eficazes.


    4. Estratégias de prevenção e intervenção baseadas na neuropedagogia

    A prevenção ao alcoolismo pode se beneficiar de intervenções educativas que desenvolvam:

    • Educação emocional;
    • Resiliência;
    • Pensamento crítico e tomada de decisão consciente.

    Já em contextos terapêuticos, abordagens neuropedagógicas permitem trabalhar a motivação, reabilitar funções cognitivas e promover a reconstrução da identidade pessoal. É uma forma de unir o cuidado pedagógico ao tratamento clínico.


    5. Conclusão: um caminho integrador para enfrentar o alcoolismo

    Ao unir ciência e humanização, a neuropedagogia oferece uma abordagem potente para compreender e intervir nos casos de alcoolismo. Profissionais da educação e da saúde mental, ao se apoiarem nesse conhecimento, podem atuar com mais profundidade na prevenção, acolhimento e tratamento de indivíduos em situação de vulnerabilidade diante do álcool.

  • Ansiedade e Dependência Química: Rompendo o Ciclo Vicioso

    Ansiedade e Dependência Química: Rompendo o Ciclo Vicioso

    Ansiedade e Dependência Química: Rompendo o Ciclo Vicioso

    Por Tarcísio Gonçalves Júnior – Assistente Social | Terapeuta Conselheiro

    A ansiedade se apresenta como um adversário sorrateiro na vida de muitas pessoas, e seu impacto se intensifica para aqueles que enfrentam a desafiadora jornada da recuperação da dependência química. Não raro, a pressão emocional e o estresse atuam como gatilhos poderosos, impulsionando o indivíduo de volta ao refúgio ilusório das substâncias que tanto se esforça para evitar. Essa busca por alívio imediato, contudo, apenas alimenta um ciclo destrutivo de sofrimento e autodestruição.

    Para trilhar um caminho de libertação, torna-se imprescindível vencer os dogmas da ansiedade. Em vez de ceder à tentação de usar drogas ou álcool como uma válvula de escape para os sintomas ansiosos, a chave reside na adoção de estratégias de enfrentamento saudáveis e eficazes. A prática da mindfulness, por exemplo, emerge como uma ferramenta valiosa, capaz de ampliar a consciência do presente e diminuir a sensação opressora que a ansiedade frequentemente inflige.

    No contexto da recuperação da dependência, é fundamental internalizar que essa jornada é, antes de tudo, um processo. Isso implica ir além da simples abstinência das substâncias e construir um robusto conjunto de recursos emocionais. As terapias cognitivas, nesse sentido, desempenham um papel crucial ao auxiliar na reestruturação de padrões de pensamento negativos, atenuando o poder da ansiedade nas decisões do dia a dia.

    Adicionalmente, a construção de uma rede de apoio sólida – nutrida por amigos compreensivos, familiares engajados e grupos de apoio acolhedores – pode oferecer o amparo necessário nos momentos de maior vulnerabilidade. Ao transformarmos a nossa maneira de lidar com a ansiedade, abrimos a porta para uma redução significativa do risco de recaídas, pavimentando o caminho para uma existência mais plena e equilibrada, onde comportamentos autodestrutivos não encontram guarida. O verdadeiro triunfo reside em ressignificar nossas vivências e descobrir a força inerente que reside em cada um de nós.

  • Dependência Química e Psicanálise: Uma Análise Profunda

    Dependência Química e Psicanálise: Uma Análise Profunda

    Dependência Química e Psicanálise: Uma Análise Profunda

    Por Jairo Telles – Terapeuta e Conselheiro Pleno em dependência química

    Descubra a visão da psicanálise sobre a dependência química, explorando o desejo, a falta, o gozo e a repetição. Entenda como a análise pode auxiliar no tratamento.

    A dependência química e a psicanálise se encontram num ponto bastante profundo: o campo do desejo, da falta, do gozo e da repetição. A psicanálise não trata a dependência como uma simples falha moral ou um problema de autocontrole, mas como um sintoma — uma formação do inconsciente que carrega um sentido, uma tentativa de lidar com o sofrimento psíquico.

    Pontos de Encontro entre Psicanálise e Dependência Química

    1. O Sujeito e o Sintoma Para a psicanálise, especialmente na linha freudiana e lacaniana, a dependência química pode ser vista como um sintoma que diz algo do sujeito. O uso de substâncias não é apenas uma busca de prazer, mas uma forma de tentar tamponar um vazio, uma angústia, ou dar conta de algo que escapa à simbolização. A psicanálise busca entender a singularidade desse sintoma em cada indivíduo.

    2. A Repetição e o Circuito do Gozo O uso compulsivo de drogas está ligado ao conceito de repetição. Lacan fala do “gozo” como aquilo que vai além do princípio do prazer. Algo que machuca, mas que o sujeito busca, mesmo assim. A droga pode ocupar esse lugar de “objeto de gozo”, repetido para tentar calar a angústia, mas que não cessa de falhar, forçando o ciclo a recomeçar. A psicanálise investiga as raízes dessa repetição.

    3. O Papel do Outro Na dependência, muitas vezes há uma relação com um “Outro” (a droga, mas também figuras simbólicas, como pais, instituições) que estrutura a posição do sujeito. A psicanálise escuta esse laço — como o sujeito se organiza diante do desejo do Outro, da lei, da falta. Compreender essa dinâmica é crucial no processo de tratamento.

    4. Transferência e Tratamento Psicanalítico Na clínica psicanalítica, não se trata de “curar” o dependente químico, mas de possibilitar que ele fale — e, a partir da escuta, desloque o lugar da droga em sua vida. A relação transferencial (entre analista e analisando) pode ser o espaço onde o sujeito começa a reescrever sua história, simbolizar o que antes só era vivido como pura dor ou urgência. O tratamento através da fala e da escuta analítica oferece uma nova perspectiva para lidar com a dependência química.

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    Terapeuta, prepare-se para decolar! Facilidade e eficiência na gestão dos seus atendimentos!

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