Categoria: drogas

  • Qual é o maior ângulo de dependência que o próprio dependente químico encontra dificuldades para se manter sóbrio?

    Qual é o maior ângulo de dependência que o próprio dependente químico encontra dificuldades para se manter sóbrio?

    Qual é o maior ângulo de dependência que o próprio dependente químico encontra dificuldades para se manter sóbrio?

    Autor : Jairo Telles – Terapeuta e Conselheiro Pleno em dependência química

    Introdução

    A ciência mostra que a dependência química não é causada por um único fator isolado. Pelo contrário, existem áreas críticas de vulnerabilidade que se sobrepõem e tornam o processo de recuperação um grande desafio.
    Neste artigo, vamos entender os quatro principais âmbitos que influenciam a dificuldade em manter a sobriedade: biológico, psicológico, social e espiritual/existencial.

    1. Fatores Biológicos

    O corpo e o cérebro passam por mudanças significativas durante a dependência química.

    • Alterações no sistema de recompensa cerebral tornam difícil resistir ao desejo intenso (craving).
    • A síndrome de abstinência provoca sintomas físicos e emocionais que reforçam o risco de recaída.

    2. Fatores Psicológicos

    As emoções e os pensamentos têm papel central na manutenção da sobriedade.

    • Dificuldades em lidar com ansiedade, estresse, raiva ou tristeza podem levar ao uso da substância.
    • Pensamentos automáticos e distorcidos, como “só uma vez não vai fazer mal” ou “não consigo sem a droga”, alimentam o ciclo da dependência.

    3. Fatores Sociais

    O ambiente e as relações sociais podem ser tanto aliados quanto obstáculos.

    • Estar em contato com pessoas e lugares associados ao uso, como bares, festas ou amigos que consomem, aumenta o risco.
    • A pressão social ou até mesmo a exclusão quando o dependente tenta se afastar também fragilizam a recuperação.

    4. Fatores Espirituais/Existenciais

    Aqui não se trata necessariamente de religião, mas de sentido de vida.

    • Muitos dependentes relatam uma sensação de vazio interior e falta de propósito.
    • Esse vazio pode levar ao uso da substância como tentativa de preencher ou anestesiar emoções.

    O Ângulo Psicossocial da Dependência

    Especialistas afirmam que o maior “ângulo” da dependência química não está apenas no físico, mas no psicossocial — isto é, no conjunto de gatilhos emocionais e contextuais que dificultam a manutenção da sobriedade. Mais do que os sintomas físicos da abstinência, são esses fatores que aumentam o risco de recaída.

    A imagem trazuz a importância da manutenção da sobriedade que envolve compreender que a vulnerabilidade não está restrita a um único aspecto da vida, mas se manifesta em diferentes dimensões que se interligam.

    No campo psicológico, surgem desafios como emoções difíceis, pensamentos distorcidos e impulsividade, que fragilizam o equilíbrio interno e aumentam a tendência a recaídas. Esses fatores, porém, não atuam isoladamente — estão intimamente conectados ao biológico, onde se encontram as alterações cerebrais, os sintomas de abstinência e o craving intenso. O funcionamento cerebral modificado pela dependência alimenta os estados emocionais instáveis e, ao mesmo tempo, esses estados reforçam os impulsos biológicos.

    O aspecto espiritual/existencial também se torna um ponto central, já que o vazio interior, a falta de propósito e a busca de sentido podem intensificar tanto o sofrimento psicológico quanto a sensação de urgência biológica pelo uso da substância. A ausência de direção ou propósito de vida cria terreno fértil para pensamentos autodestrutivos e maior vulnerabilidade emocional.

    Por fim, a dimensão social acrescenta outro peso: ambientes de risco, pressão social e companhias inadequadas podem desencadear tanto impulsos psicológicos quanto gatilhos biológicos, além de dificultar a construção de novos valores e sentidos existenciais.

    Esses quatro ângulos não devem ser vistos separadamente, mas como partes de um mesmo sistema. A vulnerabilidade aumenta quando eles se alimentam negativamente, mas, ao mesmo tempo, a recuperação se fortalece quando cada dimensão é cuidada de forma integrada — através do equilíbrio emocional, do apoio social saudável, da construção de propósito e do manejo dos aspectos biológicos da dependência.

    Conclusão

    A dependência química é uma condição multifatorial que exige atenção integral. Entender a interação entre os aspectos biológicos, psicológicos, sociais e existenciais é fundamental para desenvolver estratégias de prevenção, tratamento e manutenção da sobriedade.
    Se você ou alguém próximo enfrenta esse desafio, buscar ajuda profissional pode ser o primeiro passo para uma vida mais saudável e com propósito.

    Autor : Jairo Telles Terapeuta e Conselheiro Pleno em dependência química

    https://terapeutaconecta.com.br/terapeuta/81

  • O impacto do uso abusivo de drogas no ambiente familiar

    O impacto do uso abusivo de drogas no ambiente familiar

    O impacto do uso abusivo de drogas no ambiente familiar

    Autora : Karol Alburquerque , Psicologa

    O uso abusivo de drogas não afeta apenas quem consome a substância — ele reverbera em toda a família. Muitas vezes, os familiares vivem em silêncio, sentindo medo, culpa e frustração, sem saber como lidar com a situação.

    Este artigo tem como objetivo trazer informação, acolhimento e reflexão, mostrando como a dependência química impacta os vínculos familiares e quais caminhos podem ser buscados para a recuperação e o fortalecimento das relações.


    Como a dependência química impacta a família

    Quando uma pessoa passa a usar drogas de forma abusiva, toda a rotina familiar se reorganiza ao redor dessa situação. Entre os efeitos mais comuns estão:

    • Codependência: familiares passam a viver em função do dependente, tentando controlar ou compensar seus comportamentos.
    • Comunicação prejudicada: sentimentos de medo, raiva ou vergonha podem dificultar o diálogo, gerando conflitos ou silêncios dolorosos.
    • Abalo da confiança: mentiras, promessas quebradas e comportamentos impulsivos desgastam vínculos afetivos.
    • Isolamento social: a família muitas vezes se afasta de amigos e redes de apoio, vivendo o sofrimento em segredo.

    👉 É fundamental reconhecer: o sofrimento é coletivo, e não apenas do indivíduo que usa a substância.


    Um olhar ampliado sobre a dependência química

    Para compreender a dependência química, é necessário observar toda a rede de relações em que o indivíduo está inserido. A família não é apenas coadjuvante: ela participa da cena, com suas próprias dores, medos e estratégias de enfrentamento.

    Essa perspectiva favorece:

    • A redução da culpa excessiva.
    • O reconhecimento das necessidades legítimas de cada membro da família.
    • A abertura para novas formas de se relacionar e lidar com o sofrimento.

    Caminhos de cuidado e recuperação

    Pesquisas científicas mostram que o tratamento é mais efetivo quando envolve a família. Alguns recursos disponíveis incluem:

    • Grupos de apoio: como Al-Anon e Amor-Exigente, que oferecem suporte emocional e estratégias práticas.
    • Psicoterapia individual e familiar: auxilia no manejo das emoções, no fortalecimento dos vínculos e na criação de limites saudáveis.
    • Programas de prevenção à recaída: promovem consciência sobre os gatilhos e fortalecem a autonomia do dependente.

    Além disso, pequenas ações do dia a dia podem gerar grandes mudanças:

    • Estabelecer horários regulares para refeições e atividades familiares.
    • Incentivar momentos de diálogo aberto e sem julgamentos.
    • Reservar tempo para o autocuidado de cada membro da família.

    Conclusão

    O uso abusivo de drogas transforma vidas e relações. Reconhecer esse impacto é o primeiro passo para buscar ajuda e reestruturar os vínculos familiares.

    Cada membro da família tem potencial de transformação: ao olhar para si e para sua forma de se relacionar, é possível criar caminhos mais saudáveis e um cotidiano mais leve.

    👉 Você não precisa enfrentar isso sozinho(a). Buscar ajuda profissional, participar de grupos de apoio e investir em autoconhecimento pode ser o início de uma mudança profunda — tanto para o dependente quanto para a família.


    Referências

    • American Psychiatric Association. (2014). DSM-5: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Artmed.
    • Organização Mundial da Saúde (OMS). (2019). Global status report on alcohol and health. WHO.
    • United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC). (2023). World Drug Report 2023. United Nations publication.
    • Zimberg, S. (2010). Dependência Química: um estudo sobre família e tratamento. Casa do Psicólogo.

    Autora : Psicologa Karol Albuquerque CRP: 17/6027

    https://terapeutaconecta.com.br/terapeuta/97

  • As Fronteiras das Toxicomanias

    As Fronteiras das Toxicomanias

    As Fronteiras das Toxicomanias

    Autor: Frederico Ramos – Psicólogo Clínico e Psicanalista

    Descubra como a integração de tratamentos e a abordagem interdisciplinar são essenciais no combate à dependência química. Saiba por que quebrar estigmas e promover conscientização é um passo vital para a recuperação.


    A urgência de um novo paradigma no tratamento da dependência química

    A dependência química é uma doença complexa, crônica e de múltiplas causas. O desafio de integrar o atendimento ao usuário de drogas vai além de uma questão clínica — trata-se de uma mudança de paradigma que visa transformar o modelo fragmentado de cuidado que, por décadas, alimentou o aumento das internações hospitalares e agravou os índices de violência urbana e doméstica.

    Consequências invisíveis da dependência: além dos sintomas superficiais

    Durante muito tempo, a abordagem clínica centrou-se apenas nos sintomas aparentes da dependência. Assim como ocorre com pacientes depressivos que tratam apenas os efeitos e não a causa central do sofrimento, os dependentes químicos muitas vezes recebem atenção para as consequências — acidentes, doenças associadas, conflitos familiares — mas não para a raiz da compulsão.

    Essa postura superficial resulta em tratamentos ineficazes, elevando os custos para o sistema de saúde pública e promovendo a reincidência da doença.

    A importância da formação e da abordagem interdisciplinar

    Um dos maiores entraves no combate à dependência química está na formação dos profissionais da saúde. Muitos ainda não reconhecem a compulsão como doença central e continuam focando apenas em suas repercussões.

    É necessário que todos os envolvidos — médicos, psicólogos, assistentes sociais, educadores e familiares — compartilhem um discurso afinado e sem julgamentos. Essa abordagem interdisciplinar é fundamental para garantir que o paciente tenha suporte contínuo e consistente em todas as etapas da recuperação.

    Grupos terapêuticos e a força da identificação

    O tratamento da dependência química também passa pela força dos grupos terapêuticos. Enxergar nos outros a própria luta cria uma rede de apoio emocional poderosa. O espelho deixa de refletir uma dor solitária e passa a revelar uma jornada coletiva de superação.

    Esses grupos oferecem não apenas escuta e acolhimento, mas também um espaço para que o indivíduo possa se expressar, refletir sobre seus hábitos e desenvolver novas estratégias para lidar com a compulsão.

    O papel dos grupos de mútua ajuda e o apoio psicológico

    Além do acompanhamento médico e psicológico individual, os grupos anônimos de mútua ajuda têm um papel essencial. Através do compartilhamento de experiências, acolhimento mútuo e incentivo à perseverança, esses grupos promovem a prevenção de recaídas e ajudam na construção de uma nova identidade, livre da dependência.

    A constância dos encontros e o compromisso coletivo fortalecem os laços afetivos e sociais, elementos fundamentais para o sucesso no tratamento.

    Políticas públicas, integração de serviços e combate ao estigma

    Para que o tratamento da dependência química seja realmente eficaz, é indispensável a integração entre os setores públicos e privados, além de uma vontade política firme em promover políticas públicas sérias, livres de estigmas e preconceitos.

    Tratar o usuário de drogas como doente — e não como criminoso ou moralmente fraco — é o ponto de partida para uma abordagem humanizada, preventiva e transformadora.


    Conclusão: tratar é conscientizar e integrar

    Tratar a dependência química não é apenas medicar ou internar. É proporcionar ao indivíduo e à sua família recursos concretos, apoio contínuo e um ambiente livre de julgamentos. É reconhecer a doença em sua complexidade, romper barreiras culturais e oferecer caminhos reais para a transformação.

    Ao unirmos forças, saberes e empatia, damos um passo importante rumo a uma sociedade mais consciente, inclusiva e saudável.

    Autor : Frederico Ramos

    Psicologo e Psicanalista .

    https://terapeutaconecta.com.br/terapeuta/72

  • O Poder do Apoio Familiar na Recuperação da Dependência Química.

    O Poder do Apoio Familiar na Recuperação da Dependência Química.

    O Poder do Apoio Familiar na Recuperação da Dependência Química.

    Autor: Psicologo Ailton Paulino dos Santos Júnior

    Hoje em dia, muitas pessoas acreditam que internar um ente querido em uma clínica ou comunidade terapêutica é a melhor solução. No entanto, ao longo do tempo em que trabalhei nesses espaços, percebi que cerca de 90% dos pacientes acabavam recaindo no uso de álcool e drogas. Muitos, inclusive, deixavam a clínica e, no mesmo dia, já procuravam a substância novamente.

    Essa realidade me fez refletir: o confinamento por longos períodos — de nove meses a um ano — não garante, por si só, a conscientização e transformação necessárias para uma mudança de vida. A recuperação não depende apenas do isolamento, mas principalmente de apoio, afeto e acompanhamento adequado.

    A presença ativa da família durante o tratamento faz toda a diferença. Quando o paciente sente que não está sozinho, que há alguém acreditando nele, o processo se torna mais leve, mais rápido e mais efetivo. O suporte familiar, aliado ao acompanhamento psicológico e psiquiátrico, fortalece a autoestima e a motivação para seguir em frente.

    É claro que há situações em que a internação é necessária, principalmente quando não há quem possa acompanhar o tratamento de perto ou quando o quadro clínico exige esse cuidado. Mas, sempre que possível, estar presente, cuidar com amor e atenção, é um ato de enorme valor.

    Falo isso com conhecimento de causa. Eu mesmo enfrentei a dependência do álcool e das drogas por muitos anos. Cheguei ao fundo do poço, perdi oportunidades, me afastei de pessoas importantes e quase me perdi de mim mesmo. Mas foi quando recebi o apoio verdadeiro da minha família que tudo começou a mudar. Eles não desistiram de mim. Estiveram ao meu lado nos momentos mais difíceis, mesmo quando eu já não acreditava em mim. Com esse suporte e com acompanhamento profissional, consegui me recuperar.

    Hoje estou limpo, fortalecido e com um propósito: ajudar outras pessoas que passam pelo mesmo desafio. Compartilho minha história porque acredito que ninguém precisa enfrentar isso sozinho — e porque eu sou prova viva de que a recuperação é possível.

    Vale lembrar que esse problema afeta toda a família, direta ou indiretamente. E para que o tratamento funcione, é essencial que o paciente tenha um forte desejo de mudar. Sem essa disposição interior, infelizmente, o processo pode se tornar apenas uma perda de tempo, energia e relações importantes.

    Por isso, se você está enfrentando a dependência química, olhe para além do efeito momentâneo da substância. Reflita sobre o que realmente tem valor em sua vida. Acredite: é possível parar, com força de vontade, responsabilidade e o apoio de quem te ama.

    Autor: Psicologo Ailton Paulino dos Santos Júnior

    https://terapeutaconecta.com.br/terapeuta/ailton-paulino-dos-santos-junior

  • Maconha faz mal? Entenda o que ela causa no corpo e na mente

    Maconha faz mal? Entenda o que ela causa no corpo e na mente

    Maconha faz mal? Entenda o que ela causa no corpo e na mente.

    Autora : Jaqueline Peixoto de Lima Lopes

    A ideia de que a maconha é uma droga “leve” ou “natural” ainda está presente no imaginário de muitas pessoas. No entanto, essa visão pode ser extremamente perigosa — especialmente para quem está em processo de recuperação da dependência química.

    A verdade é que a maconha pode causar vício, além de provocar uma série de danos à saúde mental, física e emocional. Entenda, neste artigo, como essa substância age no organismo e os impactos que pode gerar com o uso contínuo.


    🌿 Como a maconha age no corpo?

    A principal substância psicoativa da maconha é o THC (tetrahidrocanabinol). Ao ser fumado ou ingerido, o THC se liga aos receptores do cérebro, interferindo em várias funções cognitivas e físicas, como:

    • A percepção da realidade
    • A atenção e memória de curto prazo
    • A coordenação motora
    • O tempo de reação

    Essas alterações são perceptíveis mesmo após poucas doses e se intensificam com o uso prolongado.


    🧠 Efeitos no cérebro e nas emoções

    O uso constante da maconha afeta diretamente o funcionamento emocional e psicológico do indivíduo. Entre os efeitos mais comuns estão:

    • Dificuldade de concentração e aprendizado
    • Falta de motivação e apatia
    • Episódios de ansiedade e crises de pânico
    • Paranoia, delírios e sintomas psicóticos (em casos mais graves)

    Com o tempo, pode se desenvolver a chamada síndrome amotivacional, em que a pessoa perde o interesse pelas atividades diárias, se isola socialmente e sente que nada mais faz sentido.


    ❤ Efeitos físicos do uso da maconha

    Embora muitos se atentem apenas aos efeitos mentais, os danos físicos também são significativos. Veja alguns dos principais:

    • Aceleração dos batimentos cardíacos — perigosa para pessoas com histórico de problemas cardíacos
    • Irritação pulmonar — usuários frequentes têm mais chances de desenvolver bronquite crônica
    • Alterações hormonais — como queda da libido e dificuldades relacionadas à fertilidade
    • Comprometimento do sistema imunológico — tornando o corpo mais vulnerável a infecções

    🚫 A maconha vicia?

    Sim. Apesar da crença de que a maconha não causa dependência, a ciência já comprovou o contrário. O uso frequente pode levar à tolerância (necessidade de doses maiores para o mesmo efeito) e à síndrome de abstinência, com sintomas como:

    • Irritabilidade
    • Ansiedade
    • Insônia
    • Dificuldade de concentração

    A dependência é real e pode comprometer seriamente a qualidade de vida.


    ✅ A recuperação é possível

    Abandonar o uso da maconha pode transformar a vida. Os benefícios vão muito além da saúde física: a clareza mental aumenta, o humor melhora, e a pessoa passa a ter mais disposição e vontade de viver.

    Se você está em processo de recuperação e sente saudade da “sensação” que a maconha trazia, lembre-se do preço emocional, físico e relacional que você pagava enquanto usava.

    A liberdade que você está construindo agora é muito mais valiosa do que qualquer efeito momentâneo.


    Se você ou alguém próximo precisa de ajuda para lidar com o uso da maconha ou outras substâncias, não hesite em buscar apoio profissional. O caminho da recuperação é real — e começa com o primeiro passo.

    Jaqueline Peixoto de Lima Lopes

    https://terapeutaconecta.com.br/terapeuta/37