Categoria: drogas

  • Dependência Química: Causas, Sintomas e Tratamentos

    Dependência Química: Causas, Sintomas e Tratamentos

    Por Euzeni de Matos – Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Psicanalista Clínica

    A dependência química é uma doença crônica que afeta tanto a mente quanto o corpo. Ela ocorre quando uma pessoa usa substâncias químicas, como drogas ou álcool, de forma compulsiva e excessiva, mesmo diante de consequências negativas.

    Causas da Dependência Química

    Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento da dependência química. Entre os principais, destacam-se:

    • Genética: Pessoas com histórico familiar de dependência química possuem maior propensão ao problema.
    • Ambiente: Influências sociais, alto nível de estresse e fácil acesso às substâncias podem favorecer o consumo.
    • Saúde Mental: Transtornos como depressão, ansiedade e outros problemas psicológicos podem aumentar a vulnerabilidade.
    • Uso Precoce: O início do consumo na adolescência pode aumentar significativamente os riscos de dependência no futuro.

    Sintomas da Dependência Química

    Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:

    • Consumo excessivo e compulsivo da substância.
    • Dificuldade em controlar ou interromper o consumo.
    • Sinais de abstinência física e psicológica.
    • Problemas nos relacionamentos familiares e profissionais devido ao uso da substância.

    Tratamentos para Dependência Química

    O tratamento da dependência química deve ser multidisciplinar, abordando tanto aspectos físicos quanto psicológicos. As principais abordagens incluem:

    • Desintoxicação: Processo inicial para remover a substância do organismo de forma segura.
    • Medicação: Alguns medicamentos podem ajudar a reduzir a compulsão e os sintomas de abstinência.
    • Apoio Familiar: O suporte de familiares é essencial para a recuperação do dependente.
    • Terapia: Fundamental para identificar e tratar as causas da dependência, ajudando o indivíduo a lidar com emoções, estresse e reconstruir a autoestima.

    Prevenção da Dependência Química

    A prevenção é a melhor forma de combater a dependência química. Algumas medidas importantes incluem:

    • Educação: Conscientização sobre os riscos do uso de substâncias.
    • Diálogo Familiar: Apoio e orientação dentro do ambiente familiar são essenciais.
    • Promoção da Saúde Mental: Investir no bem-estar emocional pode prevenir comportamentos de risco.

    Conclusão

    Se você está lutando contra a dependência química, saiba que você não está sozinho(a). Buscar ajuda profissional é um passo fundamental para a recuperação. Lembre-se: o principal remédio está dentro de você – o desejo de mudar.

    Se precisar de apoio, conte com a Terapeuta Conecta para encontrar profissionais qualificados e iniciar sua jornada para uma vida mais saudável!

  • Alcoolismo na Adolescência

    Alcoolismo na Adolescência

    por Euzeni de Matos – Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Psicanalista Clínica

    Introdução

    O consumo de álcool entre adolescentes é um problema crescente e preocupante em todo o mundo. Muitas vezes, essa prática é vista como normal ou até mesmo desejável, mas os riscos para a saúde física e mental são significativos.

    Por que os adolescentes começam a beber?

    1. Pressão Social

    A influência dos amigos, a vontade de se encaixar no grupo, a timidez e a curiosidade são fatores que levam muitos jovens a experimentar o álcool.

    2. Problemas Familiares

    Conflitos familiares, dificuldade de comunicação e questões relacionadas à identidade podem levar alguns adolescentes a buscar refúgio no álcool.

    3. Influência do Marketing

    A publicidade de bebidas alcoólicas é muitas vezes direcionada aos jovens. O fácil acesso à compra também contribui para a normalização do consumo.

    Quais os riscos do consumo de álcool na adolescência?

    1. Problemas de Saúde

    O álcool pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro, afetar o desempenho escolar, causar problemas no fígado e no coração, além de aumentar o risco de acidentes.

    2. Problemas Comportamentais

    O consumo excessivo de álcool pode levar a comportamentos agressivos, dificuldades nos relacionamentos e aumento do risco de envolvimento em situações de violência.

    3. Dependência

    O uso regular e em grande quantidade pode levar à dependência química, trazendo graves consequências para a vida do indivíduo e de sua família.

    O que fazer para prevenir o alcoolismo na adolescência?

    • Diálogo aberto: Converse com seu filho sobre os riscos do álcool, esclareça suas dúvidas e demonstre preocupação e apoio.
    • Seja um exemplo: Evite o consumo excessivo de álcool e mostre que é possível se divertir sem beber.
    • Estabeleça limites: Defina regras claras e coerentes sobre o consumo de álcool.
    • Busque ajuda profissional: Se perceber que seu filho tem problemas relacionados ao álcool, procure um profissional especializado para orientação e suporte.

    Acesse o pefil no site da Terapeuta Conecta de por Euzeni de Matos – Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Psicanalista Clínica

  • A Importância da Psicoterapia no Tratamento da Dependência Química

    A Importância da Psicoterapia no Tratamento da Dependência Química

    Por Renata Carvalho, Psicóloga

    A dependência química é uma doença multifatorial caracterizada pelo uso descontrolado de uma ou mais substâncias que alteram o estado mental. Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença crônica, progressiva e potencialmente fatal, esse transtorno mental é marcado por um conjunto de sinais e sintomas relacionados ao abuso de drogas.

    O dependente químico não consegue controlar o uso de substâncias, e isso afeta diretamente sua vida psíquica, emocional, física, profissional e, consequentemente, social. Substâncias que agem no sistema nervoso central, modificando a forma de pensar, agir ou sentir, são chamadas de substâncias psicoativas.

    A Necessidade de Tratamento

    A dependência química exige tratamento especializado. Em alguns casos, pode ser necessária a internação em clínicas especializadas com equipes multidisciplinares. Outras opções incluem atendimentos ambulatoriais, hospitais-dia, grupos de mútua ajuda como Narcóticos Anônimos e Alcoólicos Anônimos, além de tratamentos medicamentosos acompanhados por psiquiatras.

    Entretanto, uma ferramenta essencial e indispensável nesse processo é a psicoterapia.

    O Papel da Psicoterapia no Tratamento

    O acompanhamento psicológico é crucial em qualquer forma de tratamento para dependência química e em qualquer fase do processo. Além de ajudar a manter a estabilidade emocional do paciente, a psicoterapia oferece orientações para evitar comportamentos de risco e situações que podem levar à recaída.

    O psicólogo desempenha diversas funções nesse contexto, incluindo:

    • Acolhimento: Estabelecer vínculo e empatia com o paciente.
    • Conscientização: Ajudar o paciente a aceitar a doença e o tratamento.
    • Motivação: Estimular a vontade de recuperação e promover reflexões sobre o impacto do vício.
    • Estratégias de enfrentamento: Identificar gatilhos, prevenir recaídas e personalizar o tratamento, considerando as histórias e vulnerabilidades específicas de cada indivíduo.

    Além disso, o psicólogo ajuda o paciente a identificar suas potencialidades e oferece suporte no retorno à sociedade, orientando na criação de uma rotina saudável, que pode incluir práticas como atividade física, alimentação adequada e higiene do sono.

    Integração de Profissionais

    O trabalho psicoterapêutico frequentemente requer a integração de outros profissionais, como educadores físicos, nutricionistas e psiquiatras, especialmente quando o uso de medicação é necessário durante o tratamento.

    O Apoio à Família

    A família desempenha um papel importante no processo de recuperação, mas muitas vezes, está adoecida e co-dependente, podendo sabotar o tratamento de forma consciente ou inconsciente. Por isso, a orientação familiar é parte fundamental do trabalho de um terapeuta ou psicólogo especializado em dependência química.

    Reconstrução de Vida e Autonomia

    A psicoterapia é um apoio essencial para que o paciente consiga reconstruir sua vida. Esse processo inclui identificar e equilibrar emoções, resgatar e fortalecer a autoestima e a autoconfiança, superar crenças limitantes, e desenvolver ferramentas para lidar com impulsos e manter a sobriedade.

    De forma geral, o psicoterapeuta colabora com o paciente para construir um caminho de serenidade, qualidade de vida e uma nova forma de viver.

    Terapeuta Conecta: Conectando pessoas a profissionais qualificados para transformar vidas.

    Renata Carvalho Psicóloga e Terapeuta em dependência química

  • Alcoolismo: Entenda a Dependência e Como Superá-la

    Alcoolismo: Entenda a Dependência e Como Superá-la

    O alcoolismo é uma dependência do indivíduo ao álcool, reconhecida como uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O uso constante, descontrolado e progressivo compromete gravemente o funcionamento do organismo, assim como a saúde psíquica.

    Além de afetar a vida pessoal do dependente, o alcoolismo pode prejudicar profundamente seus relacionamentos com familiares, amigos e colegas de trabalho, ampliando o impacto dessa condição.


    Os Perigos do Álcool

    Embora o álcool seja amplamente aceito pela sociedade, ele oferece diversos perigos tanto para quem consome quanto para as pessoas ao seu redor. Alguns dos riscos associados ao consumo abusivo incluem:

    • Comportamentos antissociais
    • Violência doméstica
    • Rupturas de relacionamento
    • Problemas no trabalho

    Fatores Associados ao Alcoolismo

    Além da predisposição genética, outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento da dependência, como:

    • Ansiedade, angústia e insegurança: Questões emocionais que levam ao consumo como forma de alívio.
    • Fácil acesso ao álcool: A disponibilidade e a normalização cultural podem influenciar o uso.
    • Pressão social: Eventos e reuniões onde o álcool é oferecido, especialmente na adolescência, podem ser um ponto de partida para o consumo excessivo.

    Os Primeiros Efeitos do Álcool

    O consumo de álcool pode causar inicialmente sensações de euforia e desinibição. É comum que o uso inicie durante a adolescência, quando encontros sociais tornam o consumo de bebidas alcoólicas mais frequente. Contudo, essa prática pode evoluir para um padrão de dependência ao longo do tempo.


    É Possível Deixar o Álcool? Sim!

    O primeiro passo para superar o alcoolismo é reconhecer a frequência do consumo e os impactos que ele traz à vida. Caso não consiga parar sozinho, não tenha vergonha de buscar ajuda profissional.

    A terapia é uma poderosa aliada nesse processo. Ela pode ajudar a identificar as causas que levaram ao consumo excessivo e promover o autoconhecimento, essencial para fortalecer a capacidade de superar a dependência.


    Busque Ajuda: Um Novo Caminho Está ao Seu Alcance

    Superar o alcoolismo exige dedicação, mas é totalmente possível com o suporte certo. Seja por meio de terapia individual, grupos de apoio ou acompanhamento médico, cada passo dado na direção da recuperação é uma vitória.

    Se você ou alguém próximo precisa de ajuda, entre em contato com. Euzeni de Matos

    Euzeni de Matos
    Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Psicanalista Clínica, Terapeuta em Dependências Químicas

  • O Vazio: Um Olhar Profundo Sobre a Jornada de Recuperação

    O Vazio: Um Olhar Profundo Sobre a Jornada de Recuperação

    Na literatura sobre recuperação, há uma menção frequente a um “vazio” que surge com a retirada das drogas. Esse vazio seria algo a ser preenchido, comumente relacionado ao segundo passo de muitos programas de recuperação. A interpretação inicial é que buscamos preencher esse espaço com substâncias psicoativas. Porém, uma reflexão mais profunda nos leva a questionar: será que esse vazio realmente existe?

    O Vazio Inexistente: Uma Nova Perspectiva

    O que chamamos de vazio, na verdade, pode ser descrito como sentimentos e pensamentos não identificados. Durante o uso de substâncias, tentamos anestesiar dores e desconfortos que não conseguíamos nomear devido à falta de conhecimento emocional e discernimento. No entanto, esses mesmos sentimentos continuam presentes mesmo após o início da recuperação.

    É no processo de autoconhecimento, por meio da prática e da vivência em programas de recuperação, que aprendemos a identificar e nomear essas emoções. Ferramentas como a escrita e a reflexão ajudam a dar forma e significado a essas experiências internas, transformando o que antes era percebido como um vazio em algo concreto e passível de ser trabalhado.


    Transformando Sentimentos em Ferramentas de Crescimento

    1. Identificação dos Sentimentos
    O primeiro passo para superar o “vazio” é reconhecer os sentimentos mascarados pelas drogas. Muitas vezes, emoções como tristeza, raiva ou medo eram ignoradas, criando um ciclo de sofrimento. A escrita se mostra uma ferramenta poderosa para explorar e expressar essas emoções de forma consciente.

    2. Autoconhecimento
    Ao longo do tempo, o autoconhecimento permite identificar padrões de comportamento e compreender reações emocionais. Reconhecer esses padrões transforma o desconforto inicial em uma oportunidade de crescimento pessoal.

    3. Nomeação e Validação
    Dar nomes aos sentimentos é fundamental. Nomear é desmistificar, e desmistificar é a chave para enfrentar a dor com clareza. Quando conseguimos identificar o que sentimos, abrimos espaço para abordá-lo de maneira mais estruturada e produtiva.

    4. Trabalho Contínuo
    O processo de recuperação não é estático. Ele exige dedicação diária, abertura para mudanças e o cultivo de práticas de reflexão e expressão emocional. Essa continuidade é essencial para evitar recaídas emocionais e promover equilíbrio.

    5. Transformando o “Vazio” em Potencial
    Ao invés de enxergar um espaço vazio, podemos perceber um terreno fértil para o autocuidado e o crescimento. Com o trabalho contínuo, o suposto vazio se transforma em uma fonte de resiliência e melhoria da qualidade de vida.

    6. Prevenção de Ressentimentos
    Sentimentos ignorados podem se transformar em ressentimentos ao longo do tempo. A atenção constante a esses sentimentos é vital para evitar esse acúmulo, criando, em vez disso, uma sensação de paz e equilíbrio emocional.


    Conclusão: O Vazio Como Uma Jornada de Descoberta

    Ao final desse processo, percebemos que o vazio que antes parecia assustador não é um espaço oco, mas sim uma etapa essencial de autodescoberta. Ele nos convida a enfrentar nossos sentimentos, transformar dores em aprendizados e utilizar essas experiências como alicerces para um futuro mais consciente e sereno.

    O vazio deixa de ser um obstáculo e se torna uma oportunidade: um convite para olhar para dentro, identificar nossas emoções e trilhar um caminho de autoconhecimento e realização.

    Alcinir Pessanha – Terapeuta em dependência química

    Formando em psicologia