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  • No compasso da reconstrução: o papel do Acompanhante Terapêutico na jornada da recuperação

    No compasso da reconstrução: o papel do Acompanhante Terapêutico na jornada da recuperação

    No compasso da reconstrução: o papel do Acompanhante Terapêutico na jornada da recuperação

    Descubra como o Acompanhante Terapêutico atua na recuperação de dependentes químicos, promovendo suporte biopsicossocial, autonomia e reinserção social com presença qualificada.

    Por Maxwilliam Rodrigues – Terapêuta em Dependência Química e Acompanhante Terapêutico

    A recuperação vai além da alta: o verdadeiro início da jornada

    O processo de recuperação de pessoas em sofrimento pelo uso problemático de substâncias é profundo, desafiador e frequentemente solitário. Para muitos, o fim da internação parece representar a superação do problema. No entanto, quem acompanha de perto sabe: é justamente nesse momento que se inicia a fase mais delicada da jornada.

    É nesse reencontro com a vida real, fora dos muros institucionais, que o Acompanhante Terapêutico (AT) demonstra seu verdadeiro valor, sendo figura-chave para garantir uma rotina estruturada, com planos terapêuticos aplicados na prática diária.


    O que é um Acompanhante Terapêutico?

    Mais do que apenas “estar junto”, o Acompanhante Terapêutico é um profissional especializado que atua no cotidiano do paciente, contribuindo para a construção de uma nova forma de viver. Ele não substitui psicólogos, psiquiatras ou outros profissionais da saúde, mas complementa essa rede de apoio, promovendo um cuidado integral: biológico, psicológico e social.

    Cuidado além da teoria: do consultório à vida real

    Muitas vezes, orientações recebidas em sessões terapêuticas não se concretizam na rotina do paciente. O AT atua justamente nesse espaço de transição, transformando orientações em ações práticas. Ele:

    • Acompanha o paciente em compromissos importantes;
    • Auxilia na reconstrução de rotinas saudáveis;
    • Atua em situações de risco e prevenção de recaídas;
    • Estimula a autonomia de forma gradual e respeitosa.

    Essa atuação pode ocorrer em casa, no trabalho, em locais públicos ou até mesmo durante deslocamentos, permitindo ao AT uma leitura ampliada dos contextos e relações do paciente.

    Assistência biopsicossocial: presença que acolhe e fortalece

    A atuação do AT está alinhada com a perspectiva biopsicossocial da saúde, proporcionando suporte em três frentes fundamentais:

    Biológica

    • Incentivo ao autocuidado e hábitos saudáveis;
    • Acompanhamento da adesão ao tratamento médico;
    • Apoio na organização do cotidiano.

    Psicológica

    • Suporte emocional no enfrentamento de angústias, gatilhos e frustrações;
    • Presença que escuta sem julgamento, oferecendo acolhimento ativo.

    Social

    • Mediação na reconstrução de vínculos familiares e afetivos;
    • Estímulo à reinserção em espaços comunitários e sociais.

    O impacto na família: estrutura e acolhimento

    A família também é protagonista nesse processo. Muitas vezes sobrecarregada ou desorientada, ela encontra no AT um ponto de equilíbrio. O profissional:

    • Oferece orientação e suporte emocional aos familiares;
    • Ajuda a estabelecer limites saudáveis no convívio com o paciente;
    • Atua como ponte entre afeto, estrutura e informação.

    O valor da presença qualificada

    O Acompanhante Terapêutico é, antes de tudo, uma presença que sustenta e fortalece. Ele:

    • Caminha ao lado, sem carregar;
    • Escuta sem julgar, age com empatia;
    • Estimula sem invadir, apoia sem depender.

    Sua função não é “consertar” o outro, mas estar presente enquanto o sujeito se reconstrói. Muitas vezes, essa presença silenciosa é o que sustenta os recomeços mais importantes da vida.

    Conclusão: quando o acompanhamento transforma a recuperação

    Pensar a recuperação da dependência química para além da clínica ou do consultório é essencial para uma jornada de transformação real. E é exatamente nesse espaço – o da vida em movimento – que o Acompanhamento Terapêutico se torna uma ferramenta poderosa de cuidado, autonomia e reintegração social.

    Se você ou alguém que conhece está passando por esse processo, saiba que não precisa trilhar esse caminho sozinho. A presença de um AT pode fazer toda a diferença.

  • Organize suas Emoções Perante a Denúncia da Substância

    Organize suas Emoções Perante a Denúncia da Substância

    Organize suas Emoções Perante a Denúncia da Substância

    Por Tarcísio Gonçalves Júnior – Assistente Social | Terapeuta Conselheiro

    Entendendo o impacto emocional da denúncia

    A denúncia relacionada ao uso de substâncias psicoativas pode ser um momento de grande impacto, tanto para quem faz uso quanto para os familiares e pessoas próximas. Lidar com esse cenário exige, antes de tudo, organização emocional e acolhimento.

    É comum surgirem sentimentos intensos como raiva, tristeza, culpa ou até mesmo desesperança. Esses sentimentos são válidos e fazem parte do processo de conscientização e superação. Reconhecer essas emoções é o primeiro passo para lidar com elas de forma saudável.


    📝 Escreva para compreender o que sente

    Uma das ferramentas mais eficazes para organizar seus sentimentos é a escrita terapêutica. Manter um diário emocional pode ajudar a:

    • Externalizar dores e pensamentos confusos
    • Identificar gatilhos emocionais
    • Refletir sobre os momentos de clareza e progresso
    • Observar padrões comportamentais

    Não se preocupe com regras gramaticais ou estrutura. Escreva de forma livre, com autenticidade, e utilize esse espaço como um recurso de autocuidado.


    🧘 Práticas de atenção plena e meditação

    A meditação e a atenção plena (mindfulness) são práticas recomendadas para quem está enfrentando um processo emocional intenso. Essas técnicas ajudam a:

    • Acalmar a mente e reduzir a ansiedade
    • Observar as emoções sem julgamentos
    • Desenvolver resiliência emocional
    • Estimular o equilíbrio entre razão e sentimento

    Mesmo com poucos minutos por dia, esses hábitos podem trazer benefícios significativos ao longo do tempo.


    🤝 Procure apoio: você não está sozinho

    Falar sobre suas emoções com familiares, amigos de confiança ou profissionais de saúde mental pode fazer toda a diferença. Em momentos difíceis, contar com apoio psicológico especializado é fundamental.

    Além disso, grupos terapêuticos oferecem um ambiente seguro para trocar experiências com pessoas que enfrentam desafios semelhantes. O acolhimento coletivo fortalece e impulsiona o processo de recuperação.


    ⏳ Aceitação e tempo: parte essencial do processo

    A recuperação emocional é um caminho que exige tempo e paciência. Aceitar que a dor, o medo ou a culpa fazem parte da experiência não significa fraqueza — significa maturidade emocional.

    Organizar suas emoções diante da denúncia é um passo valioso em direção à cura interior. Ao cuidar da sua saúde mental, você constrói um caminho mais claro, leve e saudável, fortalecendo sua capacidade de enfrentamento.

  • A Relação Entre Saúde Mental e Dependência de Substâncias

    A Relação Entre Saúde Mental e Dependência de Substâncias

    A Relação Entre Saúde Mental e Dependência de Substâncias

    Por Viviane Maria Maia Coelho – Psicanalista Clínica • SBPP2023365 – Prevenção e Tratamento do Uso de Drogas

    Introdução

    Vivemos em uma sociedade onde os desafios emocionais são cada vez mais presentes. Condições como ansiedade, depressão e estresse crônico afetam milhões de pessoas todos os anos.

    Ao mesmo tempo, cresce a preocupação com o uso abusivo de substâncias psicoativas, como álcool, tabaco, medicamentos e drogas ilícitas. Mas afinal: qual é a relação entre saúde mental e dependência de substâncias?


    🧩 Saúde Mental: Um Pilar da Qualidade de Vida

    A saúde mental influencia diretamente como pensamos, sentimos e agimos diante das adversidades do cotidiano. Transtornos como depressão, ansiedade e bipolaridade podem afetar profundamente o comportamento, e muitas vezes levam ao uso de substâncias como forma de alívio.


    🚪 O Uso de Substâncias como Porta de Entrada

    É comum que pessoas recorram a drogas ou álcool como uma tentativa de amenizar sintomas emocionais intensos:

    • Pessoas com ansiedade podem usar álcool para se acalmar;
    • Indivíduos com depressão buscam estimulantes para ganhar energia;
    • Pacientes com traumas recorrem a substâncias para “anestesiar” lembranças dolorosas.

    Essa prática, apesar de parecer uma solução rápida, pode se transformar em um ciclo de dependência química, agravando o quadro de saúde mental.


    🔁 Dependência Química: Causa ou Consequência?

    A dependência de substâncias pode surgir como consequência de um transtorno mental, mas também pode provocar novos desequilíbrios psicológicos.

    Por exemplo:

    • O uso contínuo de álcool está associado à depressão e prejuízos cognitivos;
    • Cocaína e crack podem desencadear surtos psicóticos e agressividade;
    • A abstinência de certas substâncias pode causar ansiedade generalizada e transtornos de humor.

    ⚖️ Duplo Diagnóstico: Quando Dois Problemas se Encontram

    Quando o paciente apresenta simultaneamente um transtorno mental e dependência química, estamos diante de um duplo diagnóstico.

    Esses casos exigem um tratamento mais completo, com:

    • Atendimento psiquiátrico e psicológico simultâneo;
    • Equipe multidisciplinar (psicólogos, médicos, terapeutas);
    • Suporte familiar e comunitário;
    • Participação em grupos terapêuticos e programas de reabilitação.

    Tratar apenas uma parte do problema não é suficiente — é necessário olhar o indivíduo de forma integral.


    🛡️ Prevenção e Cuidado Integrado: O Caminho Mais Eficaz

    A prevenção começa com ações simples, mas poderosas:

    • Educação emocional desde cedo;
    • Escuta ativa e ambientes acolhedores;
    • Apoio psicossocial acessível e livre de estigmas;
    • Políticas públicas voltadas à saúde mental e combate às drogas.

    É preciso investir em informação, empatia e acesso ao cuidado especializado.


    Conclusão

    A relação entre saúde mental e dependência de substâncias é profunda e complexa. Compreender essa conexão é fundamental para promover o cuidado adequado e evitar recaídas.

    Ninguém escolhe estar em sofrimento. Por isso, é essencial oferecer escuta qualificada, acolhimento e tratamentos integrativos que respeitem o contexto de cada pessoa.


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  • Explorando as Emoções: Sentimentos Humanos e Seus Significados

    Explorando as Emoções: Sentimentos Humanos e Seus Significados

    Explorando as Emoções: Sentimentos Humanos e Seus Significados

    Alcinir Pessanha – Terapeuta em dependência química

    As emoções humanas são elementos centrais da experiência de viver. Mais do que simples reações, elas são manifestações complexas, com funções psíquicas específicas e valores emocionais que impactam diretamente nossas ações, pensamentos e decisões.

    Neste artigo, vamos explorar os principais sentimentos humanos, seus significados e como eles influenciam nossa saúde mental e nossas relações.


    O que são emoções?

    As emoções constituem um conjunto de reações internas que carregam significados profundos. Elas surgem a partir da interação entre o ambiente externo e nosso mundo interno. Cada emoção desempenha uma função vital, ajudando-nos a:

    • Interpretar experiências
    • Tomar decisões
    • Proteger-nos de ameaças
    • Criar vínculos afetivos

    Principais emoções e seus significados

    Tristeza

    A tristeza geralmente é uma resposta natural à perda ou à insatisfação. Ela favorece momentos de introspecção, reflexão e reorganização interna. Embora desconfortável, pode ser um catalisador para mudanças importantes.

    Ansiedade

    Relacionada ao medo do futuro, a ansiedade age como um alerta. É uma emoção que prepara o corpo para enfrentar desafios, mas, quando persistente, pode se tornar prejudicial e exigir atenção profissional.

    Solidão

    A solidão representa a sensação de desconexão. Quando prolongada, pode impactar a autoestima e favorecer quadros de depressão. No entanto, momentos de solitude também podem ser valiosos para o autoconhecimento.

    Raiva

    A raiva surge frente a frustrações ou injustiças. Embora malvista, ela pode ser saudável quando canalizada para estabelecer limites e promover mudanças necessárias em situações injustas.

    Desesperança

    A desesperança aparece quando perdemos a fé em melhorias futuras. É comum após experiências de fracasso ou trauma e pode indicar quadros de depressão que exigem intervenção terapêutica.

    Alegria

    A alegria é uma emoção associada à celebração e à motivação. Ela está ligada a conquistas, vínculos afetivos e experiências positivas. É uma força que impulsiona nosso bem-estar.

    Ambivalência

    Ambivalência é a presença de sentimentos opostos diante da mesma situação. Essa emoção revela a complexidade dos afetos humanos, especialmente em decisões difíceis ou relacionamentos conflituosos.

    Ciúme e ressentimento

    Apesar de parecidos, têm origens distintas:

    • Ciúme: medo de perder algo ou alguém valorizado.
    • Ressentimento: acúmulo de frustrações e injustiças não resolvidas.

    Pensamentos e emoções: qual a diferença?

    É fundamental distinguir pensamentos de emoções.

    • Pensamentos são construções cognitivas, crenças ou interpretações.
    • Emoções são reações internas ligadas a esses pensamentos.

    Exemplo:
    Pensamento: “Sou um fracasso” → Emoção: tristeza
    Emoção: solidão → Pensamento: “Ninguém se importa comigo”

    Esse ciclo entre pensamento e emoção é o foco de diversas abordagens terapêuticas, como a Terapia Cognitivo-Comportamental e a Psicanálise.


    A importância da inteligência emocional

    Desenvolver inteligência emocional é essencial para:

    • Reconhecer emoções em si e nos outros
    • Expressar sentimentos de forma saudável
    • Evitar reações impulsivas
    • Melhorar relações pessoais e profissionais

    Ignorar ou reprimir emoções pode gerar distúrbios emocionais, dificuldades de relacionamento e adoecimento psicológico.


    Conclusão: por que entender nossas emoções?

    Compreender as emoções humanas é um passo fundamental no caminho do autoconhecimento e do equilíbrio emocional. Quando damos atenção aos sentimentos, podemos:

    • Melhorar nossa qualidade de vida
    • Estabelecer vínculos mais saudáveis
    • Desenvolver empatia e escuta ativa
    • Enfrentar desafios com mais resiliência

    A equipe do Terapeuta Conecta acredita que cuidar da saúde emocional é tão importante quanto cuidar do corpo. Por isso, incentivamos o acolhimento das emoções e a busca por apoio psicológico sempre que necessário.


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  • Dependência Química: Quando o Corpo Fala o Que a Alma Cala

    Dependência Química: Quando o Corpo Fala o Que a Alma Cala

    Dependência Química: Quando o Corpo Fala o Que a Alma Cala

    Euzeni de Matos – Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Psicanalista Clínica

    A dependência química é muito mais do que o uso frequente de drogas. Trata-se de um fenômeno complexo, muitas vezes invisível aos olhos, que revela sofrimentos profundos, dores emocionais e histórias que o corpo acaba expressando quando a alma silencia.

    Neste artigo, vamos entender o que é dependência química, quais são seus fatores, como a psicanálise enxerga essa condição e por que o tratamento exige acolhimento e escuta qualificada.


    O Que É Dependência Química?

    A dependência química é uma condição caracterizada pelo uso compulsivo de substâncias psicoativas, como:

    • Álcool
    • Cocaína
    • Maconha
    • Crack
    • Outras drogas lícitas ou ilícitas

    Mesmo diante de consequências negativas — como problemas de saúde, rupturas familiares ou dificuldades no trabalho — a pessoa não consegue interromper o uso. A substância passa a ocupar o centro da vida, interferindo diretamente no funcionamento físico, emocional e social.


    Entre o Prazer e a Dor: A Origem do Uso

    O primeiro contato com a substância pode ocorrer por diversos motivos:
    ➡️ Curiosidade
    ➡️ Pressão social
    ➡️ Busca por prazer
    ➡️ Desejo de pertencimento

    Com o tempo, o uso passa a cumprir uma função emocional: aliviar dores, angústias ou traumas psíquicos. Nesses casos, a droga se transforma em uma tentativa de silenciar o sofrimento interior — uma forma de lidar com o que não foi elaborado ou simbolizado.


    A Visão da Psicanálise Sobre a Dependência Química

    Sob o olhar da psicanálise, a dependência química é interpretada como uma forma de tamponar um vazio interno — um “furo” na estrutura psíquica. A substância atua como um objeto transicional, substituindo o que falta e ajudando o sujeito a lidar com algo que ainda não foi dito ou sentido.

    Ou seja, a droga aparece como um substituto simbólico para aquilo que não pode ser enfrentado conscientemente.


    Quais Fatores Podem Levar à Dependência Química?

    A dependência é multifatorial. Confira os principais fatores que podem estar envolvidos:

    🧬 Fatores Biológicos:

    • Predisposição genética
    • Alterações neuroquímicas no cérebro

    🧠 Fatores Psicológicos:

    • Experiências traumáticas
    • Transtornos mentais associados
    • Baixa autoestima e desamparo psíquico

    🌍 Fatores Sociais:

    • Exclusão social
    • Violência doméstica ou comunitária
    • Falta de vínculos afetivos e de suporte emocional

    É Possível Se Libertar da Dependência Química?

    Sim, é possível. Mas o processo exige um tratamento interdisciplinar, que envolva:

    • Acompanhamento médico e psiquiátrico
    • Psicoterapia (incluindo psicanálise)
    • Apoio social e familiar

    A psicanálise, em especial, oferece um espaço seguro para que a pessoa possa reconstruir sua história, dar novo sentido à dor e se reconectar com a vida — sem precisar da substância como apoio.


    A Importância de Uma Escuta Que Acolhe

    Tratar a dependência química não é repreender, e muito menos julgar. É acolher com empatia, entendendo que por trás do uso abusivo de substâncias, existe um sujeito tentando sobreviver.

    A dependência química não é uma falha de caráter. É um sintoma que precisa ser escutado com profundidade. É essencial oferecer um espaço terapêutico onde esse sofrimento possa ser elaborado e ressignificado.


    Conclusão: Cuidar da Alma Também É Parte do Tratamento

    Falar sobre dependência química é abrir espaço para compreender o sofrimento humano em sua totalidade. É reconhecer que, por trás de cada vício, existe uma história marcada por dor, perda, exclusão e tentativas de sobrevivência.

    A psicanálise permite que a pessoa encontre outras formas de lidar com o mal-estar, sem precisar recorrer à droga como muleta. Através da escuta, do acolhimento e do não julgamento, é possível promover uma verdadeira transformação.

    Mais do que tratar um vício, é preciso cuidar da alma.


    💬 Quer saber mais sobre acolhimento terapêutico?

    Na Terapeuta Conecta, reunimos profissionais especializados no tratamento da dependência química. Encontre um terapeuta, agende uma conversa e dê o primeiro passo para uma vida com mais sentido e autonomia.

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