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  • A Construção da Autoestima: Uma Jornada Interior e Pessoal

    A Construção da Autoestima: Uma Jornada Interior e Pessoal

    Por Alcinir Pessanha – Terapeuta em dependência química

    A autoestima é um dos pilares fundamentais para uma vida equilibrada e satisfatória. A frase “A construção da autoestima é um trabalho totalmente interior e exclusivamente seu” ressalta a importância de entender que esse processo deve partir de dentro de cada indivíduo. Buscar validação externa pode nos levar a um ciclo de comparação e insatisfação, tornando essencial assumir a responsabilidade pelo próprio bem-estar emocional.

    Como Desenvolver uma Autoestima Saudável

    1. Pratique a Autoaceitação

    O primeiro passo para fortalecer a autoestima é reconhecer e valorizar suas próprias qualidades. Aceitar-se integralmente, com virtudes e defeitos, é essencial para construir uma base sólida de amor-próprio. Quanto mais nos aceitamos, menos dependemos das opiniões alheias.

    2. Exercite a Autorreflexão

    A reflexão pessoal é uma ferramenta poderosa para fortalecer a autoestima. Pergunte-se: O que eu valorizo na minha vida? Quais são meus objetivos? Esse exercício ajuda a definir um sentido de propósito e significado, mantendo o foco interno firme, independente de validação externa.

    3. Cultive a Automotivação

    Desenvolver uma narrativa interna positiva é essencial. Reforce suas conquistas e celebre cada pequeno progresso. Compreenda que erros fazem parte do processo de aprendizado e veja-os como oportunidades de crescimento.

    4. Invista no Seu Crescimento Pessoal

    Buscar conhecimento, desenvolver novas habilidades e expandir seus horizontes proporcionam um senso de progresso e realização. A evolução pessoal fortalece a autoestima, tornando-nos mais confiantes em nosso valor.

    Perguntas para Reflexão sobre Autoestima

    Para ajudar na sua jornada de autodescoberta e fortalecimento da autoestima, reflita sobre estas questões:

    1. Quais são três qualidades que você mais aprecia em si mesmo?
    2. Como você pode praticar a autoaceitação diariamente?
    3. Quais atividades lhe trazem um senso de realização e propósito?
    4. Como você reage quando comete um erro e como poderia mudar essa reação para algo mais positivo?
    5. Que tipo de narrativa interna você tem sobre si mesmo e como ela poderia ser mais encorajadora?
    6. De que maneiras você pode investir mais em seu desenvolvimento pessoal?
    7. Como você pode definir e perseguir objetivos pessoais de forma que eles alimentem sua autoestima?
    8. Quais são algumas formas de se autoafirmar sem a necessidade de validação externa?
    9. Como suas relações interpessoais impactam sua percepção de si mesmo?
    10. O que significa para você ter uma autoestima saudável e como você está trabalhando para alcançá-la?

    Conclusão

    A construção da autoestima é um processo contínuo e pessoal. Ao praticar a autoaceitação, cultivar uma mentalidade positiva e investir no crescimento pessoal, você estará fortalecendo sua confiança e bem-estar emocional. Lembre-se: a autoestima vem de dentro e é uma jornada que vale a pena percorrer!

  • O que é Ansiedade e Como Tratar?

    O que é Ansiedade e Como Tratar?

    Por Adalberto Silva – Psicólogo

    A ansiedade é uma reação natural do corpo diante de situações de estresse, funcionando como um mecanismo de defesa que nos prepara para enfrentar desafios. No entanto, quando esse estado se torna frequente e intenso, comprometendo a rotina e o bem-estar, pode indicar um transtorno de ansiedade.

    Sintomas da Ansiedade

    Os sintomas da ansiedade variam de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:

    • Taquicardia e palpitações
    • Falta de ar e sensação de opressão no peito
    • Tontura e sudorese excessiva
    • Tremores e tensão muscular
    • Pensamentos negativos e catastróficos
    • Sensacão de medo intenso e descontrole

    O que é uma Crise de Ansiedade?

    Uma crise de ansiedade ocorre quando há uma liberação excessiva de adrenalina e noradrenalina no organismo, provocando sintomas físicos intensos. Pode ser desencadeada por situações estressantes ou até mesmo por pensamentos e preocupações excessivas.

    Como Lidar com uma Crise de Ansiedade?

    Se você estiver enfrentando uma crise de ansiedade, siga estas estratégias:

    1. Controle a Respiração: Inspire profundamente pelo nariz e expire lentamente pela boca.
    2. Redirecione sua Atenção: Observe um objeto ao seu redor e foque nos detalhes.
    3. Identifique seus Pensamentos: Questione suas preocupações e busque interpretações mais realistas.
    4. Pratique o Relaxamento Muscular: Tensione e relaxe os músculos do corpo para aliviar a tensão.

    Tratamentos para Ansiedade

    A melhor forma de tratar a ansiedade é com o acompanhamento de profissionais especializados, como psicólogos e psiquiatras. Algumas abordagens eficazes incluem:

    Psicoterapia

    A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma das principais abordagens para tratar a ansiedade. A TCC trabalha com a identificação de pensamentos disfuncionais e sua reestruturação, ajudando o paciente a modificar padrões de pensamento negativos.

    Atividade Física e Meditação

    Exercícios físicos liberam hormônios do bem-estar, como serotonina e dopamina, reduzindo os sintomas da ansiedade. A prática de mindfulness e meditação também auxilia no controle dos pensamentos acelerados.

    Alimentação Equilibrada

    Uma dieta rica em alimentos naturais, como frutas, verduras e grãos integrais, contribui para o equilíbrio dos neurotransmissores cerebrais.

    Terapias Complementares

    Métodos como acupuntura, ioga e aromaterapia podem auxiliar no controle da ansiedade.

    Conclusão

    A ansiedade pode ser controlada e tratada com as estratégias certas. Caso perceba que os sintomas estão interferindo na sua qualidade de vida, busque apoio profissional. O autoconhecimento e o autocuidado são essenciais para manter o equilíbrio emocional e melhorar o bem-estar.

    Se precisar de apoio, entre em contato com um profissional da Terapeuta Conecta e inicie seu caminho para uma vida mais leve e saudável!

    #Ansiedade #SaúdeMental #BemEstar #Terapia #Autocuidado

  • O Uso de Substâncias: Entre Perdas e Ganhos na Jornada da Recuperação

    O Uso de Substâncias: Entre Perdas e Ganhos na Jornada da Recuperação

    Por Alcinir Pessanha – Terapeuta. Uma reflexão sobre a frase: Todas as nossas escolhas têm perdas e ganhos, por vezes as perdas são ganhos, porém demoramos a perceber
    (Patrícia de Menezes)

    O uso de substâncias é um tema complexo e multifacetado, no qual cada decisão traz consigo um conjunto de perdas e ganhos. Muitos indivíduos recorrem a essas substâncias em busca de alívio, prazer momentâneo ou uma fuga temporária dos problemas cotidianos. Em um primeiro momento, há um ganho aparente: a sensação de euforia ou tranquilidade pode parecer benéfica. No entanto, essa percepção superficial frequentemente ofusca as perdas subjacentes.

    O Custo Invisível do Uso de Substâncias

    Com o tempo, o uso contínuo de substâncias pode gerar impactos negativos na saúde física e mental, afetar relacionamentos interpessoais e comprometer o desempenho acadêmico e profissional. O custo dessas escolhas não é apenas financeiro, mas também emocional e social. Amigos e familiares podem sentir o impacto dessas decisões, resultando em perda de confiança e distanciamento.

    O abuso de substâncias também pode levar ao isolamento e ao desenvolvimento de transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão. A dependência não afeta apenas quem consome, mas também toda a rede de apoio ao seu redor.

    Transformando Perdas em Ganhos

    Curiosamente, é nas perdas que encontramos a oportunidade para um verdadeiro ganho. Ao reconhecer os danos causados pelo uso de substâncias, muitas pessoas iniciam uma jornada de autodescoberta e recuperação. Esse processo pode trazer um novo sentido de propósito e uma compreensão mais profunda de si mesmo.

    Embora as perdas iniciais sejam perdas reais, elas podem, paradoxalmente, abrir caminho para um ganho maior: a reconexão com a vida, a reconstrução de relacionamentos e o reencontro com a saúde e o bem-estar.

    Escolher a Vida: O Maior Ganho

    Deixar o uso de substâncias nem sempre é fácil e frequentemente envolve enfrentar desafios significativos. Essa escolha, muitas vezes percebida como uma perda de liberdade ou do prazer imediato, pode ser, na verdade, o ganho mais importante de todos.

    O processo de recuperação envolve a valorização da própria vida e a capacidade de viver plenamente, sem as correntes da dependência. Com o tempo, muitas pessoas descobrem que as perdas iniciais não são perdas reais, mas sim o início de uma jornada de crescimento e transformação.

    Se você ou alguém que conhece está enfrentando desafios relacionados ao uso de substâncias, saiba que buscar ajuda é um passo essencial. O Terapeuta Conecta está aqui para apoiar essa caminhada rumo a uma vida mais saudável e equilibrada.

  • O Papel da Vergonha e da Culpa na Manutenção da Dependência

    O Papel da Vergonha e da Culpa na Manutenção da Dependência

    Por Ana Luisa Guayer – Psicóloga

    A dependência química afeta não apenas o corpo e o meio social, mas também as emoções de quem enfrenta esse desafio. Entre os sentimentos mais comuns, a vergonha e a culpa podem dificultar a recuperação, desempenhando um papel fundamental na manutenção do vício.

    Vergonha e Culpa: Qual a Diferença?

    A culpa surge quando a pessoa percebe que fez algo errado e sente arrependimento. Já a vergonha é um sentimento mais profundo, que leva a pessoa a acreditar que ela mesma é errada ou sem valor.

    No contexto da dependência química, a culpa pode aparecer devido a atitudes prejudiciais durante o uso de substâncias, como mentir para a família ou não cumprir compromissos. A vergonha, por sua vez, pode gerar uma sensação de incapacidade de mudança, o que contribui para a continuidade do vício.

    Como a Vergonha e a Culpa Mantêm a Dependência?

    Esses sentimentos podem perpetuar o ciclo da dependência de várias formas:

    1. Isolamento Social

    Pessoas que sentem vergonha tendem a evitar contato social, afastando-se da família e dos amigos. Esse isolamento pode levar ao aumento do consumo de drogas como uma tentativa de aliviar a solidão e a tristeza.

    2. Autossabotagem

    O sentimento de não merecer uma vida melhor pode resultar na desistência do tratamento ou na recusa de pedir ajuda.

    3. Ciclo do Vício

    As substâncias químicas acabam sendo usadas como uma forma de fuga desses sentimentos negativos, reforçando o vício.

    4. Medo do Julgamento

    O receio do que os outros podem pensar impede que muitas pessoas procurem ajuda ou falem sobre seus problemas, dificultando a recuperação.

    Como Superar a Vergonha e a Culpa?

    É possível quebrar esse ciclo com estratégias eficazes, como:

    • Terapia e Grupos de Apoio – Participar de sessões terapêuticas ou de grupos de recuperação ajuda a lidar com esses sentimentos e buscar soluções.
    • Autocompaixão – Aprender a se perdoar e reconhecer o próprio valor é essencial para o processo de cura.
    • Fortalecimento de Relações – O apoio de amigos e familiares reduz o isolamento e incentiva a aceitação.
    • Foco no Presente e no Futuro – Em vez de se prender ao passado, é importante direcionar esforços para melhorar a vida daqui para frente.

    A vergonha e a culpa não precisam ser barreiras intransponíveis. Com apoio e as estratégias certas, é possível transformar esses sentimentos em aprendizado e crescimento, abrindo caminho para uma recuperação genuína e duradoura.

  • Alcoolismo na Adolescência

    Alcoolismo na Adolescência

    por Euzeni de Matos – Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Psicanalista Clínica

    Introdução

    O consumo de álcool entre adolescentes é um problema crescente e preocupante em todo o mundo. Muitas vezes, essa prática é vista como normal ou até mesmo desejável, mas os riscos para a saúde física e mental são significativos.

    Por que os adolescentes começam a beber?

    1. Pressão Social

    A influência dos amigos, a vontade de se encaixar no grupo, a timidez e a curiosidade são fatores que levam muitos jovens a experimentar o álcool.

    2. Problemas Familiares

    Conflitos familiares, dificuldade de comunicação e questões relacionadas à identidade podem levar alguns adolescentes a buscar refúgio no álcool.

    3. Influência do Marketing

    A publicidade de bebidas alcoólicas é muitas vezes direcionada aos jovens. O fácil acesso à compra também contribui para a normalização do consumo.

    Quais os riscos do consumo de álcool na adolescência?

    1. Problemas de Saúde

    O álcool pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro, afetar o desempenho escolar, causar problemas no fígado e no coração, além de aumentar o risco de acidentes.

    2. Problemas Comportamentais

    O consumo excessivo de álcool pode levar a comportamentos agressivos, dificuldades nos relacionamentos e aumento do risco de envolvimento em situações de violência.

    3. Dependência

    O uso regular e em grande quantidade pode levar à dependência química, trazendo graves consequências para a vida do indivíduo e de sua família.

    O que fazer para prevenir o alcoolismo na adolescência?

    • Diálogo aberto: Converse com seu filho sobre os riscos do álcool, esclareça suas dúvidas e demonstre preocupação e apoio.
    • Seja um exemplo: Evite o consumo excessivo de álcool e mostre que é possível se divertir sem beber.
    • Estabeleça limites: Defina regras claras e coerentes sobre o consumo de álcool.
    • Busque ajuda profissional: Se perceber que seu filho tem problemas relacionados ao álcool, procure um profissional especializado para orientação e suporte.

    Acesse o pefil no site da Terapeuta Conecta de por Euzeni de Matos – Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Psicanalista Clínica