A inteligência artificial (IA) está ganhando destaque no tratamento das adicções, oferecendo uma abordagem mais individualizada e fundamentada em evidências científicas.
Ao mencionar a personalização do tratamento, referimo-nos à criação de materiais educativos e ferramentas de suporte ajustados às necessidades específicas de cada paciente.
A IA pode contribuir para a elaboração de materiais didáticos usando dados fornecidos pelos terapeutas responsáveis e ajustando cada recurso com base em referências bibliográficas atualizadas e fontes confiáveis.
Esses conteúdos podem ser gerados automaticamente para cada etapa da recuperação, abrangendo desde artigos científicos até postagens de instituições e profissionais de referência, bem como a repostagem de conteúdos validados por especialistas.
A IA também facilita o acesso a estudos e pesquisas mais recentes na área, integrando-os ao tratamento de forma acessível e dinâmica.
Dessa forma, os pacientes recebem informações que realmente dialogam com sua realidade e estágio de recuperação, tornando o processo mais eficaz e aumentando o engajamento com o programa de tratamento.
Além disso, a IA é capaz de monitorar o progresso e identificar padrões comportamentais, auxiliando na previsão de situações de risco e de recaída, o que permite intervenções precoces. Essa combinação de personalização e monitoramento contínuo, com suporte baseado em evidências, fortalece o tratamento, capacitando tanto os profissionais quanto os pacientes, criando uma jornada de recuperação mais sólida e sustentável.

Autor: Ricardo Gestal
Conselheiro em Dependência Química desde 2019
Conselheiro em Dependência Química na Casa de Saúde Saint Roman
Acadêmico em Psicologia 6º período (UVA)
CRTH-BR 17630 (ABRATH)
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