Tag: tratamento de drogas e alcool

  • Ansiedade e Dependência Química: O Abuso de Medicamentos

    Ansiedade e Dependência Química: O Abuso de Medicamentos

    Ansiedade e Dependência Química: O Abuso de Medicamentos

    Por Selma Binotti – Psicóloga – Especialista em dependência química

    A agitação do dia a dia tem causado grandes impactos na vida das pessoas. A pressão para “dar conta de tudo”, a ilusão de vidas perfeitas nas redes sociais e o apelo ao consumo imediato criam expectativas irreais. Quando essas expectativas não são atendidas, ou quando enfrentamos dificuldades que exigem mais atenção e esforço, é comum nos sentirmos mal. Infelizmente, muitas vezes buscamos uma “solução” rápida no uso abusivo de medicamentos ansiolíticos, sedativos e outros.

    “Ah! Mas o que isso tem a ver com a dependência química?”, você pode se perguntar. A resposta é: muito. Estamos vivendo em uma época em que a resolução de nossos problemas parece estar embutida em uma pílula. A falta de habilidades para lidar com as frustrações da vida nos leva a aumentar gradualmente a dose da medicação, até que, sem perceber, nos tornamos reféns – ou melhor, dependentes – desses medicamentos.

    O Limiar Perigoso: Quando o Remédio se Torna Droga

    É crucial entender que a linha entre o uso terapêutico e o abuso de medicamentos é tênue. Medicações utilizadas em quantidades maiores do que as especificadas por um profissional de saúde qualificado, como um médico, podem causar sérios problemas físicos e psicológicos, levando à dependência química. Remédios ingeridos além do recomendado, em doses excessivas e frequentes, passam a funcionar como qualquer outra droga.

    As sensações iniciais podem ser de alívio e bem-estar. Os efeitos imediatos podem variar desde fala lenta e sonolência até confusão mental. No entanto, com o tempo, o organismo se adapta à substância, exigindo doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito – um fenômeno conhecido como tolerância.

    Os Sinais da Dependência: Abstinência e Overdose

    Quando o uso da medicação é interrompido, podem surgir sintomas de abstinência, como:

    • Inquietação
    • Insônia
    • Dores pelo corpo
    • Dores de cabeça
    • Dificuldade em respirar e relaxar

    Em casos mais graves, a abstinência pode levar a complicações sérias e exigir intervenção médica.

    Além disso, a overdose de medicamentos é um risco real e pode ter consequências devastadoras, incluindo:

    • Dificuldade para acordar
    • Respiração lenta e irregular
    • Internação por intoxicação
    • Óbito

    Quais Medicamentos Podem Causar Dependência?

    A dependência química pode ser causada por diversos tipos de medicamentos, incluindo:

    • Ansiolíticos: Utilizados para tratar a ansiedade.
    • Sedativos e Hipnóticos: Utilizados para induzir o sono.
    • Analgésicos opioides: Utilizados para aliviar a dor.

    É fundamental seguir rigorosamente a prescrição médica e nunca aumentar a dose ou a frequência de uso por conta própria.

    Dependência Química por Remédios Tem Tratamento

    Sim, a dependência química causada por remédios tem tratamento, mas, assim como no caso de outras drogas, o processo não é fácil. Buscar ajuda de profissionais capacitados e comprometidos pode ser o primeiro passo para uma nova etapa de vida. O tratamento geralmente é multidisciplinar, envolvendo acompanhamento médico, psicológico e, em alguns casos, psiquiátrico.

    Palavras-chave: ansiedade, dependência química, medicamentos, abuso de medicamentos, tratamento, abstinência, overdose, ansiolíticos, sedativos, analgésicos opioides, saúde mental, bem-estar.

  • Dependência Química x Luto: A Conexão Entre a Dor da Perda e o Uso de Substâncias

    Dependência Química x Luto: A Conexão Entre a Dor da Perda e o Uso de Substâncias

    Por Andreia Abreu – Psicóloga – CRP 05/43890

    Dependência Química: O Fundo do Poço Como Alerta

    Na dependência química, costuma-se dizer que os caminhos mais comuns levam à internação, prisão ou morte. Essa dura realidade pode ser um ponto de virada para quem enfrenta o vício. O contato com a marginalização, a perda de autonomia e o vazio existencial podem despertar a necessidade de mudança e recuperação.

    A conscientização sobre as consequências do abuso de substâncias é essencial para que o indivíduo reconheça a urgência de buscar ajuda profissional. A adoção de terapias comportamentais e o suporte de grupos de apoio são medidas fundamentais nesse processo.

    O Luto e Suas Consequências na Saúde Mental

    O luto pode ser uma das experiências emocionais mais dolorosas e impactantes da vida. Em alguns casos, pode desencadear problemas físicos e psicológicos graves, como a inibição do vago, um fenômeno ligado a disfunções cardíacas.

    A dor emocional intensa pode levar indivíduos a buscar alívio em substâncias como álcool, drogas e tabaco, ou desenvolver outros hábitos desadaptativos, como compulsão alimentar. Em casos extremos, o sofrimento prolongado pode aumentar o risco de comportamento suicida, tornando o suporte psicológico essencial para a recuperação.

    A Relação Entre Luto e Dependência Química

    O luto é um processo natural, mas quando associado à dependência química, pode intensificar o sofrimento emocional e dificultar a superação.

    O abuso de substâncias pode parecer uma solução temporária para amenizar a dor, mas na realidade, apenas agrava o estado emocional. O indivíduo pode sentir que somente as drogas oferecem o alívio necessário, tornando-se refém do ciclo da dependência.

    A importância do suporte terapêutico e do envolvimento da família é crucial para quebrar esse ciclo. Grupos de apoio podem proporcionar um espaço seguro para a expressão da dor e a construção de novas formas saudáveis de enfrentamento.

    Abstinência: Um Processo Similar ao Luto?

    A abstinência do uso de drogas compartilha muitas características do processo de luto, gerando reações emocionais e físicas intensas. Alguns dos sintomas comuns incluem:

    • Comorbidades psiquiátricas, como depressão, ansiedade e insônia.
    • Vulnerabilidade emocional, com sensação de desamparo e incapacidade de lidar com a realidade.
    • Solidão e dependência emocional, tanto na abstinência quanto no luto, devido ao rompimento com uma fonte de segurança e conforto.
    • Mudanças na identidade, onde o indivíduo precisa reconstruir sua vida sem a presença da droga ou da pessoa falecida.

    Como Superar o Luto e a Dependência Química

    A recuperação exige tratamento holístico, considerando tanto o impacto emocional da perda quanto a necessidade de desintoxicação. Algumas estratégias eficazes incluem:

    • Terapias cognitivas e comportamentais para reestruturação emocional.
    • Grupos de apoio, como os Narcóticos Anônimos, que promovem o compartilhamento de experiências e suporte coletivo.
    • Acompanhamento médico e psicológico, essencial para lidar com sintomas físicos e emocionais.
    • Práticas saudáveis, como atividades físicas, alimentação equilibrada e técnicas de mindfulness.

    Conclusão

    O luto e a dependência química são desafios que demandam compreensão, paciência e suporte profissional. O acolhimento da sociedade é essencial para que a recuperação ocorra de forma efetiva, promovendo um ambiente de cura e renovação.

    Se você ou alguém que conhece está passando por esse momento difícil, busque ajuda profissional. O caminho da recuperação é possível e pode trazer de volta a qualidade de vida e o bem-estar.


    Bibliografia:
    • PARKES, Colin Murray. Luto: Estudos sobre a perda na vida adulta. São Paulo: Summus, 1998.
    • Narcóticos Anônimos.

  • A Mulher e o Alcoolismo: Causas, Riscos e a Importância da Prevenção

    A Mulher e o Alcoolismo: Causas, Riscos e a Importância da Prevenção

    Por Euzeni de Matos – Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Psicanalista Clínica

    O alcoolismo feminino tem se tornado um problema de saúde pública crescente. O aumento do consumo de álcool entre as mulheres, especialmente em ambientes domésticos e sociais, tem chamado a atenção de especialistas. Além dos fatores sociais e culturais, as diferenças biológicas tornam o público feminino mais vulnerável aos efeitos nocivos do álcool.

    Neste artigo, vamos explorar as principais causas do alcoolismo feminino, os riscos para a saúde e a importância da prevenção, destacando que o melhor caminho é evitar o primeiro gole.


    Os Riscos do Álcool para a Saúde da Mulher

    O álcool afeta homens e mulheres de maneiras diferentes. O organismo feminino tem menor quantidade de uma enzima chamada desidrogenase alcoólica, responsável por metabolizar o álcool. Isso significa que as mulheres absorvem mais álcool na corrente sanguínea, tornando os efeitos da substância mais intensos e duradouros.

    Os principais problemas de saúde relacionados ao consumo excessivo de álcool incluem:

    Danos ao fígado (como hepatite alcoólica e cirrose)
    Maior risco de câncer (mama, fígado, esôfago)
    Doenças cardiovasculares (pressão alta, arritmias)
    Dependência química e transtornos psicológicos (ansiedade, depressão)

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de álcool está associado a mais de 200 doenças e condições que afetam diretamente a qualidade de vida.

    Por Que o Alcoolismo Entre Mulheres Está Aumentando?

    Existem diversos fatores sociais, emocionais e psicológicos que explicam o aumento do consumo de álcool entre as mulheres. Entre os principais, destacam-se:

    1. Pressões Sociais e Culturais

    A independência feminina trouxe novas responsabilidades e desafios. Hoje, beber socialmente é visto como algo comum, e muitas mulheres acabam consumindo álcool como parte de seu estilo de vida.

    2. Estresse e Sobrecarga da Vida Moderna

    A rotina intensa entre trabalho, família e vida pessoal pode levar muitas mulheres a buscarem no álcool uma válvula de escape para o estresse e a ansiedade.

    3. Depressão e Ansiedade

    O álcool é frequentemente usado como uma forma de automedicação. No entanto, essa prática pode agravar ainda mais transtornos mentais e levar à dependência.

    4. Padrões de Beleza e Autoestima

    A “ditadura da beleza” impõe padrões irreais que afetam a autoestima das mulheres. Algumas recorrem ao álcool para aliviar a frustração com a aparência, aumentando os riscos de abuso da substância.

    Conclusão

    O alcoolismo feminino é uma doença séria que precisa ser tratada com atenção e empatia. O primeiro passo para evitar a dependência alcoólica é não dar o primeiro gole. A prevenção é o caminho mais seguro para evitar os impactos negativos do álcool na vida das mulheres.

    Se você ou alguém próximo está enfrentando dificuldades com o álcool, procure ajuda profissional. O Terapeuta Conecta pode conectar você a especialistas qualificados para oferecer o suporte necessário nessa jornada de recuperação.

    📢 Compartilhe esse conteúdo para ajudar mais mulheres a entenderem os riscos do alcoolismo e buscarem apoio!

  • Alcoolismo na Adolescência

    Alcoolismo na Adolescência

    por Euzeni de Matos – Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Psicanalista Clínica

    Introdução

    O consumo de álcool entre adolescentes é um problema crescente e preocupante em todo o mundo. Muitas vezes, essa prática é vista como normal ou até mesmo desejável, mas os riscos para a saúde física e mental são significativos.

    Por que os adolescentes começam a beber?

    1. Pressão Social

    A influência dos amigos, a vontade de se encaixar no grupo, a timidez e a curiosidade são fatores que levam muitos jovens a experimentar o álcool.

    2. Problemas Familiares

    Conflitos familiares, dificuldade de comunicação e questões relacionadas à identidade podem levar alguns adolescentes a buscar refúgio no álcool.

    3. Influência do Marketing

    A publicidade de bebidas alcoólicas é muitas vezes direcionada aos jovens. O fácil acesso à compra também contribui para a normalização do consumo.

    Quais os riscos do consumo de álcool na adolescência?

    1. Problemas de Saúde

    O álcool pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro, afetar o desempenho escolar, causar problemas no fígado e no coração, além de aumentar o risco de acidentes.

    2. Problemas Comportamentais

    O consumo excessivo de álcool pode levar a comportamentos agressivos, dificuldades nos relacionamentos e aumento do risco de envolvimento em situações de violência.

    3. Dependência

    O uso regular e em grande quantidade pode levar à dependência química, trazendo graves consequências para a vida do indivíduo e de sua família.

    O que fazer para prevenir o alcoolismo na adolescência?

    • Diálogo aberto: Converse com seu filho sobre os riscos do álcool, esclareça suas dúvidas e demonstre preocupação e apoio.
    • Seja um exemplo: Evite o consumo excessivo de álcool e mostre que é possível se divertir sem beber.
    • Estabeleça limites: Defina regras claras e coerentes sobre o consumo de álcool.
    • Busque ajuda profissional: Se perceber que seu filho tem problemas relacionados ao álcool, procure um profissional especializado para orientação e suporte.

    Acesse o pefil no site da Terapeuta Conecta de por Euzeni de Matos – Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Psicanalista Clínica

  • Alcoolismo: Entenda a Dependência e Como Superá-la

    Alcoolismo: Entenda a Dependência e Como Superá-la

    O alcoolismo é uma dependência do indivíduo ao álcool, reconhecida como uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O uso constante, descontrolado e progressivo compromete gravemente o funcionamento do organismo, assim como a saúde psíquica.

    Além de afetar a vida pessoal do dependente, o alcoolismo pode prejudicar profundamente seus relacionamentos com familiares, amigos e colegas de trabalho, ampliando o impacto dessa condição.


    Os Perigos do Álcool

    Embora o álcool seja amplamente aceito pela sociedade, ele oferece diversos perigos tanto para quem consome quanto para as pessoas ao seu redor. Alguns dos riscos associados ao consumo abusivo incluem:

    • Comportamentos antissociais
    • Violência doméstica
    • Rupturas de relacionamento
    • Problemas no trabalho

    Fatores Associados ao Alcoolismo

    Além da predisposição genética, outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento da dependência, como:

    • Ansiedade, angústia e insegurança: Questões emocionais que levam ao consumo como forma de alívio.
    • Fácil acesso ao álcool: A disponibilidade e a normalização cultural podem influenciar o uso.
    • Pressão social: Eventos e reuniões onde o álcool é oferecido, especialmente na adolescência, podem ser um ponto de partida para o consumo excessivo.

    Os Primeiros Efeitos do Álcool

    O consumo de álcool pode causar inicialmente sensações de euforia e desinibição. É comum que o uso inicie durante a adolescência, quando encontros sociais tornam o consumo de bebidas alcoólicas mais frequente. Contudo, essa prática pode evoluir para um padrão de dependência ao longo do tempo.


    É Possível Deixar o Álcool? Sim!

    O primeiro passo para superar o alcoolismo é reconhecer a frequência do consumo e os impactos que ele traz à vida. Caso não consiga parar sozinho, não tenha vergonha de buscar ajuda profissional.

    A terapia é uma poderosa aliada nesse processo. Ela pode ajudar a identificar as causas que levaram ao consumo excessivo e promover o autoconhecimento, essencial para fortalecer a capacidade de superar a dependência.


    Busque Ajuda: Um Novo Caminho Está ao Seu Alcance

    Superar o alcoolismo exige dedicação, mas é totalmente possível com o suporte certo. Seja por meio de terapia individual, grupos de apoio ou acompanhamento médico, cada passo dado na direção da recuperação é uma vitória.

    Se você ou alguém próximo precisa de ajuda, entre em contato com. Euzeni de Matos

    Euzeni de Matos
    Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Psicanalista Clínica, Terapeuta em Dependências Químicas