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  • A Mulher e o Alcoolismo: Causas, Riscos e a Importância da Prevenção

    A Mulher e o Alcoolismo: Causas, Riscos e a Importância da Prevenção

    Por Euzeni de Matos – Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Psicanalista Clínica

    O alcoolismo feminino tem se tornado um problema de saúde pública crescente. O aumento do consumo de álcool entre as mulheres, especialmente em ambientes domésticos e sociais, tem chamado a atenção de especialistas. Além dos fatores sociais e culturais, as diferenças biológicas tornam o público feminino mais vulnerável aos efeitos nocivos do álcool.

    Neste artigo, vamos explorar as principais causas do alcoolismo feminino, os riscos para a saúde e a importância da prevenção, destacando que o melhor caminho é evitar o primeiro gole.


    Os Riscos do Álcool para a Saúde da Mulher

    O álcool afeta homens e mulheres de maneiras diferentes. O organismo feminino tem menor quantidade de uma enzima chamada desidrogenase alcoólica, responsável por metabolizar o álcool. Isso significa que as mulheres absorvem mais álcool na corrente sanguínea, tornando os efeitos da substância mais intensos e duradouros.

    Os principais problemas de saúde relacionados ao consumo excessivo de álcool incluem:

    Danos ao fígado (como hepatite alcoólica e cirrose)
    Maior risco de câncer (mama, fígado, esôfago)
    Doenças cardiovasculares (pressão alta, arritmias)
    Dependência química e transtornos psicológicos (ansiedade, depressão)

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de álcool está associado a mais de 200 doenças e condições que afetam diretamente a qualidade de vida.

    Por Que o Alcoolismo Entre Mulheres Está Aumentando?

    Existem diversos fatores sociais, emocionais e psicológicos que explicam o aumento do consumo de álcool entre as mulheres. Entre os principais, destacam-se:

    1. Pressões Sociais e Culturais

    A independência feminina trouxe novas responsabilidades e desafios. Hoje, beber socialmente é visto como algo comum, e muitas mulheres acabam consumindo álcool como parte de seu estilo de vida.

    2. Estresse e Sobrecarga da Vida Moderna

    A rotina intensa entre trabalho, família e vida pessoal pode levar muitas mulheres a buscarem no álcool uma válvula de escape para o estresse e a ansiedade.

    3. Depressão e Ansiedade

    O álcool é frequentemente usado como uma forma de automedicação. No entanto, essa prática pode agravar ainda mais transtornos mentais e levar à dependência.

    4. Padrões de Beleza e Autoestima

    A “ditadura da beleza” impõe padrões irreais que afetam a autoestima das mulheres. Algumas recorrem ao álcool para aliviar a frustração com a aparência, aumentando os riscos de abuso da substância.

    Conclusão

    O alcoolismo feminino é uma doença séria que precisa ser tratada com atenção e empatia. O primeiro passo para evitar a dependência alcoólica é não dar o primeiro gole. A prevenção é o caminho mais seguro para evitar os impactos negativos do álcool na vida das mulheres.

    Se você ou alguém próximo está enfrentando dificuldades com o álcool, procure ajuda profissional. O Terapeuta Conecta pode conectar você a especialistas qualificados para oferecer o suporte necessário nessa jornada de recuperação.

    📢 Compartilhe esse conteúdo para ajudar mais mulheres a entenderem os riscos do alcoolismo e buscarem apoio!

  • Justificativa Perante o Vício: Compreendendo a Dependência Química

    Justificativa Perante o Vício: Compreendendo a Dependência Química

    Por Tarcísio Gonçalves Júnior – Assistente Social | Terapeuta Conselheiro

    A dependência química e o alcoolismo vão muito além de simples escolhas de comportamento. Essas condições são reconhecidas como doenças complexas que impactam tanto a mente quanto o corpo. O consumo de substâncias muitas vezes surge como um mecanismo de escape diante de traumas, estresse ou pressões sociais. Mas qual é a justificativa por trás do vício? E como podemos ajudar aqueles que enfrentam essa realidade?

    O Uso de Substâncias Como Um Mecanismo de Defesa

    Muitos indivíduos recorrem ao álcool e às drogas como uma tentativa de alívio, ainda que temporário, para suas dores emocionais. A dependência surge, muitas vezes, não como um desejo consciente de autodestruição, mas como uma resposta instintiva a situações difíceis.

    Entretanto, essa busca incessante por conforto através das substâncias acaba gerando um ciclo vicioso. Com o tempo, o organismo desenvolve tolerância e dependência, exigindo doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito. Esse padrão pode levar ao comprometimento da saúde física e mental, impactando relações pessoais, vida profissional e autoestima.

    A Importância da Compreensão e do Apoio

    A dependência química não deve ser vista como uma falha de caráter, mas sim como um desafio de saúde que necessita de acolhimento e tratamento adequado. O primeiro passo para a recuperação é reconhecer que existe um problema e buscar apoio profissional. Psicólogos, terapeutas e grupos de suporte desempenham um papel essencial nesse processo, ajudando o indivíduo a encontrar estratégias saudáveis para lidar com as adversidades.

    Além disso, é fundamental que amigos e familiares adotem uma postura de empatia. Em vez de julgamentos, o que essas pessoas mais precisam é de compreensão e incentivo. Criar um ambiente acolhedor pode ser determinante para o sucesso na reabilitação.

    Reconstruindo a Identidade e Encontrando Novos Caminhos

    A jornada para a sobriedade é um processo desafiador, mas também transformador. Ao abandonar o uso de substâncias, o indivíduo tem a oportunidade de resgatar sua identidade, reconstruir relações e desenvolver novas formas de lidar com as emoções.

    Atividades como terapia ocupacional, meditação, exercícios físicos e práticas espirituais podem auxiliar na reestruturação emocional e na prevenção de recaídas.

    Conclusão

    A justificativa para o vício é, muitas vezes, uma tentativa desesperada de aliviar o sofrimento. No entanto, é essencial compreender que existem caminhos alternativos para enfrentar as dificuldades da vida. Com apoio profissional, compreensão e determinação, a recuperação é possível. O vício não define quem você é, e a superação pode abrir portas para uma nova vida repleta de significado e esperança.

  • Alcoolismo na Adolescência

    Alcoolismo na Adolescência

    por Euzeni de Matos – Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Psicanalista Clínica

    Introdução

    O consumo de álcool entre adolescentes é um problema crescente e preocupante em todo o mundo. Muitas vezes, essa prática é vista como normal ou até mesmo desejável, mas os riscos para a saúde física e mental são significativos.

    Por que os adolescentes começam a beber?

    1. Pressão Social

    A influência dos amigos, a vontade de se encaixar no grupo, a timidez e a curiosidade são fatores que levam muitos jovens a experimentar o álcool.

    2. Problemas Familiares

    Conflitos familiares, dificuldade de comunicação e questões relacionadas à identidade podem levar alguns adolescentes a buscar refúgio no álcool.

    3. Influência do Marketing

    A publicidade de bebidas alcoólicas é muitas vezes direcionada aos jovens. O fácil acesso à compra também contribui para a normalização do consumo.

    Quais os riscos do consumo de álcool na adolescência?

    1. Problemas de Saúde

    O álcool pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro, afetar o desempenho escolar, causar problemas no fígado e no coração, além de aumentar o risco de acidentes.

    2. Problemas Comportamentais

    O consumo excessivo de álcool pode levar a comportamentos agressivos, dificuldades nos relacionamentos e aumento do risco de envolvimento em situações de violência.

    3. Dependência

    O uso regular e em grande quantidade pode levar à dependência química, trazendo graves consequências para a vida do indivíduo e de sua família.

    O que fazer para prevenir o alcoolismo na adolescência?

    • Diálogo aberto: Converse com seu filho sobre os riscos do álcool, esclareça suas dúvidas e demonstre preocupação e apoio.
    • Seja um exemplo: Evite o consumo excessivo de álcool e mostre que é possível se divertir sem beber.
    • Estabeleça limites: Defina regras claras e coerentes sobre o consumo de álcool.
    • Busque ajuda profissional: Se perceber que seu filho tem problemas relacionados ao álcool, procure um profissional especializado para orientação e suporte.

    Acesse o pefil no site da Terapeuta Conecta de por Euzeni de Matos – Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Psicanalista Clínica

  • A Importância da Psicoterapia no Tratamento da Dependência Química

    A Importância da Psicoterapia no Tratamento da Dependência Química

    Por Renata Carvalho, Psicóloga

    A dependência química é uma doença multifatorial caracterizada pelo uso descontrolado de uma ou mais substâncias que alteram o estado mental. Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença crônica, progressiva e potencialmente fatal, esse transtorno mental é marcado por um conjunto de sinais e sintomas relacionados ao abuso de drogas.

    O dependente químico não consegue controlar o uso de substâncias, e isso afeta diretamente sua vida psíquica, emocional, física, profissional e, consequentemente, social. Substâncias que agem no sistema nervoso central, modificando a forma de pensar, agir ou sentir, são chamadas de substâncias psicoativas.

    A Necessidade de Tratamento

    A dependência química exige tratamento especializado. Em alguns casos, pode ser necessária a internação em clínicas especializadas com equipes multidisciplinares. Outras opções incluem atendimentos ambulatoriais, hospitais-dia, grupos de mútua ajuda como Narcóticos Anônimos e Alcoólicos Anônimos, além de tratamentos medicamentosos acompanhados por psiquiatras.

    Entretanto, uma ferramenta essencial e indispensável nesse processo é a psicoterapia.

    O Papel da Psicoterapia no Tratamento

    O acompanhamento psicológico é crucial em qualquer forma de tratamento para dependência química e em qualquer fase do processo. Além de ajudar a manter a estabilidade emocional do paciente, a psicoterapia oferece orientações para evitar comportamentos de risco e situações que podem levar à recaída.

    O psicólogo desempenha diversas funções nesse contexto, incluindo:

    • Acolhimento: Estabelecer vínculo e empatia com o paciente.
    • Conscientização: Ajudar o paciente a aceitar a doença e o tratamento.
    • Motivação: Estimular a vontade de recuperação e promover reflexões sobre o impacto do vício.
    • Estratégias de enfrentamento: Identificar gatilhos, prevenir recaídas e personalizar o tratamento, considerando as histórias e vulnerabilidades específicas de cada indivíduo.

    Além disso, o psicólogo ajuda o paciente a identificar suas potencialidades e oferece suporte no retorno à sociedade, orientando na criação de uma rotina saudável, que pode incluir práticas como atividade física, alimentação adequada e higiene do sono.

    Integração de Profissionais

    O trabalho psicoterapêutico frequentemente requer a integração de outros profissionais, como educadores físicos, nutricionistas e psiquiatras, especialmente quando o uso de medicação é necessário durante o tratamento.

    O Apoio à Família

    A família desempenha um papel importante no processo de recuperação, mas muitas vezes, está adoecida e co-dependente, podendo sabotar o tratamento de forma consciente ou inconsciente. Por isso, a orientação familiar é parte fundamental do trabalho de um terapeuta ou psicólogo especializado em dependência química.

    Reconstrução de Vida e Autonomia

    A psicoterapia é um apoio essencial para que o paciente consiga reconstruir sua vida. Esse processo inclui identificar e equilibrar emoções, resgatar e fortalecer a autoestima e a autoconfiança, superar crenças limitantes, e desenvolver ferramentas para lidar com impulsos e manter a sobriedade.

    De forma geral, o psicoterapeuta colabora com o paciente para construir um caminho de serenidade, qualidade de vida e uma nova forma de viver.

    Terapeuta Conecta: Conectando pessoas a profissionais qualificados para transformar vidas.

    Renata Carvalho Psicóloga e Terapeuta em dependência química

  • Gene Simmons: Um Exemplo de Sobriedade no Rock ‘n’ Roll

    Gene Simmons: Um Exemplo de Sobriedade no Rock ‘n’ Roll

    No universo do rock, onde o estilo de vida exagerado muitas vezes se mistura com o abuso de substâncias, a história de Gene Simmons, o lendário baixista e vocalista da banda Kiss, se destaca como um exemplo de sobriedade e disciplina. Simmons, que construiu uma das marcas mais reconhecidas da música, sempre se posicionou contra o uso de drogas e álcool, um fato que chama a atenção em um meio onde esses elementos são tão comuns.

    Influências de Vida e Lições de Superação

    A decisão de Simmons de evitar substâncias teve suas raízes em sua história familiar. Sua mãe, Florence Klein, era uma sobrevivente do Holocausto, um evento marcado por traumas e privações. Crescer com os relatos de luta e resiliência de sua mãe deu a Gene uma compreensão profunda sobre como as escolhas de vida podem impactar drasticamente o futuro.

    Essa perspectiva não apenas moldou seu caráter, mas também influenciou sua abordagem à vida. Simmons entendeu que o controle sobre as próprias escolhas era essencial para superar os desafios e criar uma carreira sólida, especialmente em um meio repleto de distrações.

    O baixista do Kiss, Gene Simmons – Londres, na Inglaterra –  (Jim Dyson/Getty Images)

    Sobriedade como Estratégia de Sucesso

    Simmons não via apenas a sobriedade como uma questão de princípio pessoal, mas também como uma estratégia para o sucesso. Ele frequentemente destacava que o uso de drogas e álcool poderia comprometer sua saúde, sua capacidade de tomar decisões e, consequentemente, a sustentabilidade da marca Kiss.

    O Kiss, conhecido por seus shows grandiosos e marketing inovador, foi moldado por um Gene Simmons focado e disciplinado. Ao evitar substâncias que poderiam nublar seu julgamento, ele conseguiu construir e gerenciar com precisão a imagem e o legado da banda, além de inspirar milhões de fãs ao redor do mundo.

    Um Exemplo para os Fãs e a Indústria

    Gene Simmons sempre fez questão de ser um exemplo positivo para seus fãs. Ele provou que é possível ser um ícone do rock sem ceder aos estereótipos de excessos. Sua história mostra que sucesso e rebeldia não precisam estar atrelados ao abuso de substâncias, mas podem ser alicerçados em disciplina, foco e uma compreensão clara de objetivos.

    Impacto na Comunidade Terapêutica

    Histórias como a de Simmons têm grande valor na prevenção ao uso de drogas e no incentivo à sobriedade, especialmente entre jovens influenciados por figuras públicas. Ao compartilhar sua postura firme contra o uso de drogas, Simmons contribui para a conscientização sobre os riscos associados a essas substâncias e inspira outras pessoas a priorizarem escolhas saudáveis.

    Conclusão

    Gene Simmons é uma prova viva de que disciplina e autocontrole podem coexistir com a criatividade e a energia do rock ‘n’ roll. Sua história não apenas ressalta a importância de escolhas conscientes, mas também demonstra que é possível ser autêntico e bem-sucedido sem se render a pressões externas.


    Fontes:

    1. Lendário baixista do Kiss compartilha sua postura contra drogas. Disponível em: Loudwire
    2. Entrevista com Gene Simmons sobre sobriedade. Disponível em: Rolling Stone
    3. História de Florence Klein. Disponível em: Biography
    4. Impacto do abuso de substâncias na indústria da música. Disponível em: National Institute on Drug Abuse